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Pensamento / BOI INTELIGENTE SEM PUNHO
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Um touro muito forte e robusto, com chifres enormes e uma coloração negra cobrindo os seus lombos gigantes, andavam bravo á beira do estábulo onde um homem estava andando pelo patamar que rodeava este mesmo estábulo, havia um corrimão que guarnecia o patamar, o mesmo era coberto, pois era parte integrante da mangueira. E derrepente incrivelmente o touro ficou alucinado e descontroladamente começou a saltar dentro da mangueira e lançar coices para todos os lados. Estranhamente o boi observou que havia parapeito em torno da mangueira a qual ele estava encerrado, e passou a andar em círculos e bufar furiosamente dentro do seu habitáculo, e num gesto repentino ele impulsionou-se por sobre as suas pernas traseiras e voou por cima da mangueira e caiu sobre o parapeito que ladeava a mesma, logo após o boi se recompor, furiosamente começa a andar sobre este patamar de madeira e entre corrimões vai em direção ao homem, que percebendo o grande perigo trata de se safar daquela situação insólita e começa a correr. O homem também muito hábil corre na frente do animal que vem sobre ele descontroladamente, quando estava na eminência de ser pego o sujeito decide colocar a mão direita sobre o corre mão e instintivamente, apoiar-se jogando as suas pernas e seu corpo por sobre o corrimão impulsionando até deslocar-se abruptamente até o outro lado e cair sobre o imediato patamar que ladeava o setor do lado de lá da mangueira. O touro diante deste subterfúgio olha para o lado e vê a sua vítima se safando dele, então, mais furiosamente, para por sobre o patamar e bufando analisa como realizar outro ataque, já que ele não consegue voltar para trás, pois, o seu corpo muito grande o impossibilita de girar e dar meia volta dentro do patamar estreito entre corrimões, o touro decide pensar novamente e percebe que seguindo pela frente conseguirá chegar até seu objetivo, começa novamente a correr furiosamente e fazendo um barulho apavorante com os seus cascos sobre o patamar de madeira ele ruma em direção ao homem através deste emaranhado de curvas em torno da mangueira. Agora acabando de fazer a sua última curva o boi avista o homem, que petrificado com a atitude terrível do animal ainda estava ali parado quase que na eminência de ser pego, a apenas alguns metros para colher o homem o boi abaixou a sua cabeça enorme com chifres pontiagudos e tratou de ir desenfreadamente em cima dele e acabar com o seu oponente. Mas derrepente em fração de segundos aparece um homem moreno de pele brilhante e de boa aparência e olha firmemente para o boi e diz: chega! Pare agora! E instantaneamente o animal acata o comando da voz enérgica e autoritária, e freia quase a um palmo de distância de sua vítima. O ilustre homem pede para o touro se retirar, então, o animal decide ir embora. E inusitadamente outro boi aparece fazendo as mesmas coisas que o primeiro, mas desta vez é um bezerro e por causa do seu porte pequeno em relação ao outro este não oferece nenhum perigo aos presentes, e o homem que foi liberto passa a observar tranquilamente este bovino aprendiz de revolucionário.
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