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Em Busca da Política


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Em Busca da Política ?A comunidade política tem sua referência ao povo a sua autêntica dimensão: ela é, e deve ser, na realidade a unidade orgânica e organizadora de um verdadeiro povo?. Papa Pio XII O livro ?Em busca da política?, começa com um tema interessante dizendo que As crenças não precisam ser coerentes para que se acredite nelas. E as que costumam ter crédito hoje ? nossas crenças ? não é exceção (Bauman, p. 09). É interessante observar no texto, a questão da liberdade na ?nossa parte? do mundo e o sentimento de força que nós temos em relação ao mundo, chega a um ponto que esmorece<1> a nossa vontade de lutar, sendo também apresentada no texto toda a importância da liberdade individual que se assegura na coletividade. O texto nos apresenta duas crenças em relação à liberdade no mundo: À vontade de lutar e perda da vontade de lutar. O mundo Contemporâneo carrega um grande problema que estagna as relações sociais que é o ?individualismo ou autocentrismo? (Hunter, p, 93). A palavra liberdade tem duplo sentido, mas esta diferença não deve permitir que as nossas crenças se tornem inexistências diante das nossas ações no mundo. Pois, aquilo que acreditamos só concretiza-se quando cremos. Viver neste mundo é saber que ele é contraditório, mas, mesmo vivendo em meio a esta realidade não ficamos preocupados com isso, é neste ponto que se observa o nosso desinteresse em torno dos acontecimentos do dia-dia com: mortes, mensalões e roubos. O saber pode ser usado de forma ?cínica?<2>: sendo o mundo o que é, pensemos numa estratégia que permitirá utilizar a sua regras para tirar o máximo de vantagem; quer o mundo seja justo ou injusto, agradável ou não, isso não vêm ao caso (Bauman, p. 10). Com o conhecimento, mulheres e homens que são livres, em alguns momentos podem ter a possibilidade de exercer a sua liberdade, pois, sem conhecimento a pessoa não sabe discernir com sabedoria aquilo que está acontecendo na realidade mundial, ou seja, na aguça o seu senso crítico. Um dos pontos mais importantes comentados no texto é parte que apresenta a impotência coletiva no momento em que a vida pública e privada são destruídas, a partir deste ponto podemos observar a questão da liberdade individual, que é enfraquecida no mo momento em que ?o estado no contrato normatiza toda a conduta humana? <3>. No contexto político é muito interessante ser aplicado no juizado comum, pois, a capacidade do público ocupar o lugar privado é cada vez mais complicada. O público é uma forte referência ao estado, enquanto o privado é o direito pessoal que cada ser possui dentro da capacidade que lhe é conferida. Diante do caráter privado e público, as leis só existem para poder defender a questão da propriedade privada.<4> A situação da saúde no Brasil é complicada, sendo necessário, que o governo busque nesta realidade, não só investir três milhões na compra de camisinhas para suprir as ?urgentes? faltas. As lutas cotidianas para a melhoria de vida são fatos pequenos, diante da vasta crise política que assombra a sociedade, que não respeita o ambiente público e privado. Preocupado com esta situação o Filósofo Bertrand Russel afirma: O que queremos para os indivíduos está claro agora: fortes impulsos criativos que subjuguem e absorvam o instinto de posse; reverência pra com os demais; respeito pelo impulso criativo fundamental que existe em nós mesmos. U certo tipo de amor-próprio ou orgulho inato é necessário para uma vida sã; para permanecer íntegro, um homem não pode carregar um sentimento de completa derrota interior, mas sentir a coragem, a esperança, e a vontade de viver o melhor de si mesmo, quaisquer que sejam os obstáculos internos e externos que tenha que enfrentar. Quanto mais repouse sobre o seu próprio poder, mais a vida de um homem realizará suas melhores possibilidades, desde que satisfaça três condições: impulsos criativos em vez de possessivos, reverência para com os demais e respeito pelos impulsos próprios fundamentais (Russell, p.14). A insignificância que rodeia em relação à vida na sociedade diante do aspecto político é um dos fortes caracteres da Contemporaneidade. Por isso que o autor comenta que: ?Os políticos são impotentes... Já não tem programa, seu objetivo é manter-se no cargo?.

Referências Bibliográficas:
BAUMAN, Zygmunt. Em busca da Política
. Tradução Marcus Penchet. Jorge Zahar: Rio de Janeiro, 2000. RUSSELL, Bertrand. Ideais Políticos.
Tradução Pedro Jorgensen Jr. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. HUNTER, James C. O Monge e o Executivo. Uma História Sobre essência da Liderança.
Rio de Janeiro: Sextante, 2004.
28/09/05
<1> Essa forma de pensar é a mentalidade do mundo moderno, achando que não podemos resolver mais nada, a esperança se extingue na sua consciência e na mais existi. <2> Saber Cínico: quer tirar vantagem em tudo, seja a situação positiva ou negativa. <3> Na idéia de Hegel, para o contrato se tornar legítimo seria preciso que ele esteja vinculado com Estado, e quando o contrato é quebrado o estado tem com provar a existência da propriedade.
<4> Shopenhauer diz que o Estado vêm abafar o modo violento do homem, como também na filosofia política, Hobbes dizia que o ?homem é o lobo do próprio homem?, afirmando que o estado deve usar seu poder para governar bem, sem se deixar envolver pelo estado de natureza que lhe joga no egoísmo.


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