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MISTÉRIOS EGÍPCIOS I


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MISTÉRIOS EGÍPCIOS HISTÓRIA




O EGITO.
O Egito sempre foi cercado de uma mística incomum. Maravilha dos historiadores, a civilização do Nilo guarda, ainda hoje, segredos não revelados.
Um dos segredos mais controversos é a respeito da possível existência de uma civilização avançada anterior ao período Pré-Dinástico (4.000 a 3.200 a.C.).
Alguns achados arqueológicos identificaram uma religião complexa e evoluída, anterior a 4.000 a.C. Contudo essas especulações ainda se encontram em estágio inicial e pouca coisa ainda se sabe, apesar dos esforços de diversos pesquisadores. Vamos nos ater na história razoavelmente conhecida e discutida dos egípcios a partir do período Pré-Dinástico.


PERÍODO PRÉ-DINÁSTICO (4.000 a 3.200 a.C.)
Os livros de História apontam como certas diversas tribos nômades e pastoris que vieram do deserto do Saara e da Península da Arábia e se fixaram no Vale do Nilo. Essa fixação se atribui ao fato das terras serem férteis e, também, às inundações anuais que propiciaram um desenvolvimento razoável da agricultura.
Esses habitantes antigos não possuiam um governo centralizado. Eram divididos em tribos e cada qual tinha sua liberdade política não sendo submetidas a um governo central. Com a necessidade das grandes obras coletivas (drenagem de pântanos de irrigação, barragens, etc.) , que exigiam um grande número de trabalhadores, essas tribos foram se unindo em aglomerados maiores, os nomos, que possuiam um chefe, o nomarca. A religião até então praticada era o Totemismo.
Com o tempo, os nomos acabaram por se unir em reinos. Por volta de 3.500 a.C. dois reinos dividiam o Egito: o Alto (ao sul) e o Baixo Egito (ao norte). Ocorreram diversas guerras entre os dois reinos e em 3.200 a.C. houve a unificação. O primeiro imperador desse novo tempo foi Menés.
As concepções religiosas, dessa época, já incluiam a idéia de uma vida após a morte.

O ANTIGO IMPÉRIO (3.200 a 2.300 a.C.)
A primeira capital do reino unificado foi Tínis, ao sul do Egito. Nessa época os egípcios desenvolveram obras grandiosas tais como o represamento de águas e a irrigação de grandes áreas de terra. Os faraós da III Dinastia transferiram a capital para Mênfis, região melhor situada, visando uma integração maior de todo o território (entre o Vale e o Delta) .
Os faraós da IV Dinastia representaram o apogeu do Antigo Império. Foram eles que construíram as grandes pirâmides de Gizé - QUEÓPS, QUÉFREN e MIQUERINOS, nas proximidades de Mênfis.
Por volta de 3.000 a.C. surge a escrita. E com ela, muitas crenças religiosas foram registradas. Certamente essas crenças, já naquela época, representavam tradições antiqüíssimas passadas de geração em geração pela informação oral.
Os mitos a respeito da origem do mundo e do homem são bastante variados. Cada cidade dispunha de seu próprio Deus e o venerava de modo especial. Essa veneração trazia consigo alguns mitos a respeito das Origens dos homens. Em Heliópolis, cultuava-se o deus Ré-Atum-Kepri que criou o primeiro casal divino, XU ( a atmosfera) e TEFNUT (o céu). Do casamento entre eles surgiram Osíris e Ísis, Sith e Néftis. Dentre estes, Ísis e Osíris obtiveram maior popularidade.
Em Hermópolis a criação do mundo era atribuída a complicadas concepções. Ogdóade (grupo de oito deuses) teve a contribuição de Ptá e daí formaram todas as coisas.
Em Mênfis, a capital, desenvolveu-se uma sistemática teologia em torno do Deus Ptá. Toda a teologia e a cosmogonia transcorrem em função de um único deus. Essa concepção menfita parece ter sido redigida por volta de 2.700 a.C. e se aproxima, bastante, do modelo cristão (um único Deus, criador).
Uma idéia religiosa importante e que seria difundida por toda a história egípcia tinha relação com a divindade do faraó. Este dogma contribuiu, significativamente, com a modelação da civilização egípcia. O faraó era o ser que conseguira unificar toda a região, transformando o "caos" original numa organização que trouxe progressos e desenvolvimento. Essa organização tinha de ser mantida e quaisquer mudanças representava um perigo de retorno ao "caos". Essa idéia talvez tenha sido responsável pelo "imobilismo" que os historiadores atribuem às instituições egípcias nos quinze séculos seguintes à V Dinastia (2.500 a 2.300 a.C.).
A pirâmide de Queóps talvez seja a obra mais intrigante do Antigo Império. Pesquisadores se surpreendem com todo o processo da sua construção que parece impossível para os padrões de tecnologia e serviços da época. Alguns afirmam que no interior de Queóps escondem-se mensagens proféticas. Outros pesquisaram a forma piramidal numa série de experimentos e descobriram nela propriedades especiais (Psicotrônica). Essas pesquisas iniciaram quando se percebeu que pequenos animais encontrados mortos no interior da pirâmide de Queóps não apresentavam sinais de putrefação, permanecendo tão somente desidratados. Além disso, Queóps apresenta relações matemáticas interessantes, descobertas (ou redescobertas?) séculos após a sua construção.
O período de, aproximadamente, nove séculos do Antigo Império possibilitou aos egípcios um acentuado desenvolvimento. Diferente da Mesopotâmia, sempre suscetível às invasões, o povo egípcio estava geograficamente "protegido"pelo deserto e pelos mares. Além desses fatores, a política naquela época era pacifista. A administração centralizada e a navegabilidade do rio Nilo facilitavam a implementação desse pacifismo.
Por fim, do Antigo Império, ainda nos chega o costume de constar nos sarcófagos dos faraós textos relativos a "viagem" da morte. Repletos de orações, fórmulas mágicas e "mapas do Além", o TEXTO DAS PIRÂMIDES era um privilégio somente encontrável nos sarcófagos dos faraós.

Artigo originalmente publicado em
http://hgespuny.sites.uol.com.br/goldsquare/mistegip.htm,
autor: HERBERT GONÇALVES espuny


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