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Claudio o imperador


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Tibério Cláudio Nero César Druso ou Tiberius Claudius Nero Caesar Drusus em Latim (1 de Agosto, 10 a.C. - 13 de Outubro, 54), foi Imperador de Roma entre 41 e 54. Era filho de Nero Cláudio Druso e Antónia Minor, neto de Livia Drusa, mulher de César Augusto, sobrinho de Tibério e irmão de Germânico. Nasceu em Lugdunum na Gália (actual Lyon, França), tornando-se assim no primeiro imperador natural de fora de Itália.
Desde a nascença que Cláudio sofreu de deficiências físicas que o
tornaram coxo e com dificuldades de comunicação, visto que gaguejava
fortemente. Talvez por isso, nunca foi levado a sério como possível
general ou imperador e escapou à "limpeza" na família imperial romana
efectuada pelos seus antecessores Tibério e Calígula. Era no entanto um
homem muito culto a quem se deve o conhecimento actual da Língua
Etrusca.
Cláudio casou quatro vezes, com Plautia Urgulanilla, Aelia Paetina, Messalina e a sobrinha Agripina a jovem.
Nenhum destes casamentos foi feliz. As duas primeiras mulheres foram
repudiadas e Messalina foi executada por traição, adultério,
libertinagem e acusação de conspiração. De Messalina, Cláudio teve os
seus dois únicos filhos: Britânico e Octávia que haveria de casar com o irmão adoptivo, o imperador Nero.
Como habitual na época, o seu reinado não foi livre de assassínios e
perseguição política, apesar do tom geral ser bastante mais calmo que o
dos seus antecessores. Do ponto de vista económico, Roma recuperou
depois dos excessos de Calígula, mesmo com os ambiciosos projectos
iniciados pelo imperador. Entre estes contam-se a expansão do porto de
Ostia e a construção de várias obras públicas. Foi também com Cláudio
que Roma conquistou as Ilhas Britânicas em 43, criando a província romana da Britânia, e a Mauritânia (no norte da África). Tomou parte na invasão da Bretanha e acrescentou o título de Britannicus aos nomes de seu filho, para indicar a possessão romana da nova região.
Para o fim da vida, Cláudio tornou-se bastante permeável à
influência de Agripina. Por sua indicação deserdou o seu próprio filho
e nomeou o enteado Nero como sucessor. O facto de ter morrido de
repente pouco depois desta troca de sucessor, levou e leva muitos
historiadores a pensar na hipótese de assassinato.
Foi o primeiro imperador de Roma a ser divinizado após Augusto.


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