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Absolutismo joanino: história


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O absolutismo joanino

O governo do reino na segunda fase, governado pelo rei D. João V foi marcado por uma conjuntura interna e externa favorável ao desenvolvimento do absolutismo.
O governo do rei era feito por um Conselho presidido pelo rei, do qual faziam parte o secretário de Estado do Reino, que funcionava como ministro, o secretário dos Negócios Estrangeiros e da guerra e o secretário de Estado da Marinha e Ultramar.
Adoptou uma atitude paternalista em relação aos súbditos, transmitiu o poder absoluto (caracterizava-se pelo reforço da autoridade do Estado através da concentração dos poderes legislativo, executivo e judicial na pessoa do rei) e a dignidade e autoridade de rei, ora castigando os abusos cometidos, ora distribuindo tenças e benesses pelos nobres e dando protecção ao povo.
A burguesia desenvolveu-se com os negócios ultramarinos.
Nesta segunda fase houve um desafogo financeiro. Isto só foi possível devido ao ouro que vinha do Brasil, permitindo o aumento das importações e o reino embelezou-se com bonitas construções. Exemplos dessas construções são o Convento de Mafra, a biblioteca da Universidade de Coimbra entre outros. Devido a este facto o rei D. João V no expoente máximo desta forma de governação, ou seja, o absolutismo ? regime politico que vigorou em quase toda a Europa nos séculos XVI a XVIII (Antigo Regime), em que a totalidade dos poderes se encontra centralizada no rei. Através destes acontecimentos o rei criou uma imagem de grandeza e magnificência à semelhança de Luís XIV rei de França (1661-1715).
O clero possuía inúmeros privilégios, não querendo D. João V deixar de favorecer com riquezas e prestigio, conseguindo do Papa a criação do Patriarcado de Lisboa, ficando assim o alto clero dependente dos favores reais, e o rei dele se servia para exaltar a sua corte.
O rei nunca deixava de exercer a sua autoridade e se assim visse que era necessário nos autos de fé (da qual assistia encapuçado) exercia o seu poder/autoridade.
O absolutismo joanino ficou registado com a exuberância e o luxo da Corte, da encenação do poder à maneira francesa, mas nunca o rei conseguiu sobrepor-se à lei, às instituições e ao aparelho de Estado.
Em conclusão, a segunda fase ficou marcada pelo poder absoluto do rei, pelo ouro que vinha do Brasil, fazendo com que aumentasse as importações e por sua vez o desenvolvimento financeiro em Portugal, nascendo assim grandes construções como o Convento de Mafra, a Real Academia de História, uma vez que o rei interessou-se muito pelo desenvolvimento da cultura, desenvolvendo-se a Cartografia, a Engenharia, o Direito e também foi introduzida a ópera em Portugal.


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