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O Príncipe


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PRINCIPAIS IDÉIAS DO LIVRO:

1- Quem quiser praticar sempre bondade em tudo o que faz está fadado a sofrer, entre tantos que não são bons.

2- É mais sábio, portanto ser conhecido como miserável ( uma desgraça que não provoca ódio) do que ter necessariamente fama de voraz, o que causa tanto a desgraça quanto ódio.

3- É desejável ser ao mesmo tempo amado e temido, mas que, como tal combinação é díficil , é muito mais seguro ser temido se preciso optar.

4- Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessários, já que os homens são egoístas, mas o temor é mantido pelo medo do castigo que nunca falha.

5- O Príncipe deve fazer-se temer de modo que, mesmo que não ganhe o amor dos súditos, pelo menos evite seu ódio.

6- O Príncipe deve abster-se de tomar os bens, pois os homens se esquecem mais facilmente da morte do pai do que da perda do patrimônio.

7- O Príncipe precisa ter em mente a capacidade de se modificar conforme os ventos que sopram, evitando se desviar do bem se for possível, mas guardando a capacidade de praticar o mal, se forçado pela necessidade.

8- Deve o príncipe ter muito cuidado para que suas palavras nunca deixem de apresentar cinco qualidades: piedade, fé, integridade, humanidade e religião.

9- É melhor ser impetuoso do que cauteloso, pois a sorte é uma mulher, sendo necessário, para dominá-la, empregar a força. Pode se ver que ela se deixa vencer pelos que ousam, e não pelos que agem friamente.



Síntese do livro:

Do capítulo 1 ao 15, descreve as formas de poder e os dois principais tipos de governo: as monarquias e as repúblicas.

No capítulo 15, Maquiavel escreve sobre como um príncipe deve proceder ante seus súditos e amigos, explicando que para manter-se adorado é necessário que o líder saiba utilizar os vícios e das virtudes necessárias, fazendo o que for possível para garantir a segurança e o bem-estar.

No capítulo 16 é explicado ao príncipe como cuidar de suas finanças, para não ser visto como gastador, e levar o povo à pobreza, cobrando muitos impostos para manter-se rico. O autor diz que o melhor é ser visto como miserável, pois com este julgamento ele poderá ser generoso quando bem entender, e o povo irá se acostumar com isso. Os príncipes que vão junto ao exército atacar e saquear outras cidades devem ser generosos com seus soldados, para que esses continuem sendo fiéis e motivados.

No capítulo 17, defende que é melhor um príncipe ser temido do que amado, mostrando que as amizades feitas quando se está bem, nada dura quando se faz necessário, sendo que o temor de uma punição faz os homens pensarem duas vezes antes de trair seus líderes. Diz também que a morte de um bandido apenas faz mal a ele mesmo, enquanto a sua prisão ou o seu perdão faz mal a toda a comunidade. O líder deve ser cruel quanto as penas com as pessoas, mas nunca no caráter material ?as pessoas esquecem mais facilmente a morte do pai, do que a perda da herança?.

No capítulo 18, Maquiavel argumenta que o governante deve ser dissimulado quando é necessário, porém nunca deixando transparecer sua dissimulação. Não é necessário, a um príncipe, possuir todas as qualidades, mas é preciso parecer ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso já que às vezes é necessário agir em contrário a essas virtudes, porém é necessário que esteja disposto a modelar-se de acordo com o tempo e a necessidade.

No capítulo 19, o autor defende que o príncipe faça coisas para não ser odiado, como não confiscar propriedades, não demonstrar avidez ou desinteresse.

Do capítulo 20 ao 23, explica como o líder deve controlar e o que deve fazer para manter seu povo feliz, mantendo distância dos bajuladores, e controlando seus secretários.

No capítulo 24 explica porque os príncipes italianos perderam seus estados e como fazer para que isso não aconteça. Quando se é atacado, deve-se estar preparado para defender e nunca se deve ?cair apenas por acreditar encontrar quem te levante? já que isso só irá acontecer se os invasores forem falhos.

Nos últimos capítulos explica como tomar a Itália e como se manter na linha entre a fortuna e Deus dizendo que os líderes devem adaptar-se ao tempo em que vivem, para manter-se no poder por mais tempo.




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