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Borat


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Ridicularizar um país e os seus habitantes é um exercício habitual de muitos comediantes que passam pela TV. Toda a gente já viu os alemães serem parodiados na América, os indianos no Reino Unido, os belgas em França, os portugueses no Brasil. Mas nunca ninguém imaginou que uma nação pudesse ser completamente humilhada, durante três horas, perante uma mega-audiência de 1000 milhões de pessoas e os olhares atentos de 800 jornalistas, ficando com a sua imagem internacional de rastos. Foi o que aconteceu ao Cazaquistão. O autor da proeza chama-se Sacha Baron Cohen - o inventor do célebre «rapper» Ali G - e vestiu a pele do ridículo jornalista da televisão cazaque Borat Sagdyev para apresentar os prémios europeus da MTV no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. A figura de Borat foi criada há cinco anos pelo controverso humorista britânico, mas dessa vez ultrapassou todos os limites, o que levou o Ministério dos Negócios Estrangeiros daquele país muçulmano da Ásia Central a convocar uma conferência de imprensa na capital, Astana, onde o seu porta-voz, Erjan Achikbaev, admitiu levar Sacha a tribunal por causa do seu comportamento «absolutamente inaceitável», que ofende «a dignidade nacional» e dá uma imagem negativa de um país «que alcançou êxitos tão significativos».

Mais tarde, e como fica bem, fizeram as pazes. A política é mesmo assim.



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