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Australopithecus


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O Astralopithecus (astral, sul; pithecus, macaco),
pertence a família dos Homínidas e à fase pré-humana. Constitui-se no
mais antigo remanescente dos homínidas conhecidos.Viveu durante o
Pleistoceno e no final do Plioceno, cujos fósseis foram datados de 1 a 3 milhões de anos atrás.
Extinguiu-se por volta do Pleistoceno médio.O Australopithecus era
ereto, bípede e habitava em terrenos muito mais aberto do que seus
antepassados. Tinha feição simiesca, era baixo, caixa craniana pequena,
molares extremamente desenvolvidos e projeção dos ossos da face, entre
outros traços.Os cientistas, de modo geral, reconhecem apenas um gênero, o Astralopthecus e duas espécies: o africanus e o robusto, embora os Leakey apresentaram um outro, o Homo habilis. Os fósseis hominídeios mais antigos designados como gênero Astralopithecus, estão nos depósitos do leste da África, datados de aproximadamente 2,8 - 3,6 milhões de anos. Eles possuem algumas características dos macacos tais como, ossos dos dedos curvos, caninos levemente projetados e crânios pequenos. A característica mais notável é que eles eram bípedes, demonstrada pela estrutura da pelve, perna e pé e também pela extraordinária descoberta de pegadas, sendo denominada está forma de Australopithecus afarensis. O autralopitecínieos dos depósitos africanos mais recentes podem ser mais ou menos distinguíveis em formas denominadas "grácil" e "robusta", afarensis claramente se desenvolveram do resultando nos autrolapitecíneos gráceis mais recentes da África (aproximadamente há 2,75 milhões de anos) que normamlmente são denominados de A. africanus. Australopithecus Africanus: foram encontrados inúmeros espécimes no sul da África: Taung (1925), Raymond Dart, descobriu o crânio fóssil de um bebê. Apelidou-o Menino de Taung, numa referência a uma mina de extração de calcário na região de Transvaal, na África do Sul; Sterkfontein (1936), por Broom; em Makapansgat (1949), por Dart.O A. africanus apresenta crânio dolicocéfalo, testa distinta e baixa, vértex acima do nível das arcadas supra-orbitárias; face larga prognatismo acentuado e pré-molares bem desenvolvidos; dentes caninos e incisivos grandes.De pequeno porte media cerca de 1,50 m; peso entre 25 a 40 kg e capacidade craniana cerca de 500 a 600 cm3.Esse indivíduo estava habituado a ambientes mais secos e talvez gostasse de bosques e vinhas. Alimentava-se de carne e de vegetais. Caçador de pequenos animais e coletor de sementes e vegetais, era, porém, mais carnívoro do que vegetariano. Usou instrumentos mortíferos e cortantes, de pedra e osso. Fabricou instrumentos.Desenvolveu locomoção bípede e postura ereta, constatadas pela anatomia da pélvis e das pernas, posição do crânio, da coluna vertebral e dos pés. Liberou totalmente as mãos para posterior manuseio de utensílios. O uso mais intensivo da carne, em sua dieta, levou a caça coletiva e, em conseqüência ao desenvolvimento da cooperação, comunicação e inteligência. Viveu no final do Plioceno e no Pleistoceno (inferior e médio). Adquiriu cultura e evoluiu rapidamente na direção seguida pela humanidade. Supõe-se ter ele dado origem à linha Homo. Extinguiu-se no Pleistoceno Médio.Australopithecus Robustus: O A. robustus (ou Paranthropus) foi descoberto na África do Sul, em Kondraai (1938), por Broom, e em Swartkrans (1949), por Broom e Robinson. Na África Oriental, na garganta de Oldivai (1959 e 1960), por Mary e Louis Leakay e no Lago Natron (1964), por Richard Leakey, ambos na Tanzânia, foi chamdo A. boisei.Viveu de 2 a 3 milhões de anos atrás, abrangendo, portanto, o Plioceno e o Pleistoceno, tendo também se extinguido no Pleistoceno Médio.Tem crânio robusto, braquicêfalo, sem qualquer vestígio de testa. O vértex, elevado acima do nível superior da órbita, apresenta crista sagital. Face larga e maciça, ossos molares grandes e projetados para frente; nariz chato, pequeno prognatismo e maxilar inferior forte, dentes pós-caninos possantes, caninos e incisivos menores.Os enormes pré-molarese molares não indicam trituração de alimentos duros ou rijos, referem-se mais à quantidade de alimentos implicando uma dieta vegetariana. Devia comer raízes e bulbos, sementes, bagas e frutos. Os fósseis encontrados ao lado desses hominídeos indicam que eles se alimentavam também de sobras fáceis de carne, mas não eram grandes caçadores.Trata-se de um indivíduo musculoso, de constituição robusta, medindo mais de 1,50 m de altura e pesando 65 a 75 kg. As fêmeas eram menos corpulentas do que os machos. A capacidade craniana alcançava cerca de 500 a 600 cm3.Posição vertical, bípede e liberação das mãos. Apesar do bipedismo, é descrito como um hominídeo um tanto lento e de andar vagaroso. Vivia à beira de rios e lagos.Em certos aspectos mais primitiva que A Africanus, parece ter surgido pouco depois e coexistido com ele por cerca de um milhão de anos. Perdurou até o aparecimento do Homo erectus na África.Homo habilis: Exemplares da forma grácil, com crânios ainda maiores de aproximadamente 1,8 a 1,0 milhões de anos, foram denominados de Homo habilis. Um crânio encontrado no Quênia com datação incerta, mas de provavelmente 2,4 - 1,8 milhões de anos pode ser a forma de transição entre africanus e habilis, mas muitos antropologistas as consideram espécies biologicamente separadas porque existe uma superposição temporal das espécimes.Descoberto na África Oriental, na garganta de Olduvai (1961), pelos Leakey, o Homo habilis foi assim chamado devido ao material encontrado: crânio com volume de 650 a 700 cm3, dentes muito parecidos com os dos humanos.Os artefatos de pedra, encontrados ao lado do H. habilis embora simples, mas de grande quantidade, indicam uma atividade cultural definida.Entretanto, algumas autoridades acreditam que esse hominídeo seja uma variante do Australopithecus, mas não tão avançado para ser incluído no gênero Homo.


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