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Dinheiro


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Hoje em dia quase todo mundo com algo de seu além da roupa que veste possui algum dinheiro, De todas as formas de riqueza o dinheiro é a mais difundida; aliás em uma economia moderna é praticamente impossível viver sem ele. A tônica dos complexos sistemas econômicos de nossa época é a especialização.Com a marcha do desenvolvimento econômico, o homem tende a prover o seu sustento trabalhando em alguma especialidade e valendo-se da mesma para pagar os bens e serviços que consome mas não produz. Esse processo - a divisão do trabalho - concorre para a eficiência e consequente elevação dos padrões de vida. Mas a especialização realmente só é possível quando o meio de troca utilizado é a moeda, verdadeiro lubrificante da moderna economia de mercado. Claro está que viver sem dinheiro é possível. Há no mundo sociedades emque cada família cultiva e produz quase tudo quanto necessita (o alimento, o abrigo, o vestuário) e poucas relações econômicas mantem com as outras. Também num país adiantado não é comum os membros de uma família pagarem os serviços que prestam uns aos outros; o marido não paga à mulher pelo preparo das refeições, nem ela ao esposo pelos legumes que este cultiva na horta. Na economia intrafamiliar todas as relações econômicas são desse tipo, e o dinheiro é desnecessário.Já menos simples são as economias em que as transações não se operam com o auxílio da moeda, mas pela troca de utilidades ou o escambo. Em geral, a troca se dá entre famílias de um mesmo núcleo, o escambo entre grupos diversos. Ambas as práticas admitem um grau de especialização bastante acentuado. O que impede a adoção do sistema de trocas numa economia moderna e complexa, com enorme número de pessoas que dela participa, é o fato de nessa modalidade de intercâmbio a garantia de reciprocidade futura depender de relações bem definidas. O óbice ao escambo é implicar na troca direta de uma utilidade por outra. Não obstante, assim como as famílias constituem núcleos econômicos importantes numa sociedade industral complexa, também a troca (entre indivíduos, famílias ou mesmo grupos numerosos) e o escambo (entre nações) operam numa escala o bastante vultosa para não passarem despercebidos. Com efeito, é possível uma economia moderna atender às suas necessidades imediatas exclusivamente por meio do escambo. Foi, aliás o que ocorreu por algum tempo na Alemanha após o colapso do sistema monetário que sobreveio à Segunda Guerra Mundial. O interessante é que nessa emergência veio substituir-se à moeda um novo instrumento de troca; cigarros. Passaram a aceitá-los em pagamento, não pelo desejo de fumá-los, mas antes porque sabiam poder comprar com eles outras coisas. Justamente o mesmo tipo de transformação deve ter sucedido com os primeiros sistemas monetários. O denominador comum certamente não foi o cigarro, mas talvez conchas de caurim, ouro e prata. Os pescadores podiam ir ao mercado para colocar o seu peixe, mas em vez de trocá-lo por um artigo como peles, ou entregá-lo em confiança sob acordo tácito de em data futura receberem peles, teriam recebido prata, cônscios de poder trocá-la por qualquer outra coisa que precisassem. Todas essas características se observam em grau ainda maior nos meios de transação mais modernos, como as moedas de ouro e prata e o papel-moeda. Mas o dinheiro não é apenas um meio de troca. Agencia também conservação da riqueza. Esta decerto é possível por muitos outros meios, como a posse de terras, títulos e valores, máquinas. Mas a moeda tem uma função muito especial: constitui um acervo de riqueza que também serve para para medializar as trocas.


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