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RESUMO SOBRE POLITICA MONETARIA - PARTE III


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TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA Tendo Keynes e seus seguidores enfatizado o papel da política monetária sobre a taxa de juro (demanda agregada), Milton Friedman argumentou que a influência da política monetária sobre o juro ?é transitória?, e que ela se exerce fundamentalmente sobre o nível geral de preços. Talvez por isto, o trabalho deste importante economista é geralmente visto como extremamente defensor do monetarismo, pois culpa os distúrbios provocados pela política fiscal como causas fundamentais das flutuações econômicas (estabilidade econômica e crise de desemprego), dependendo muito de como a política monetária é conduzida. Friedman também realçou a extremada crença no papel da moeda ?a política monetária poderá contribuir para a neutralização dos distúrbios do sistema econômico que surgem de outras fontes?. Baseados nos escritos de Friedman os neoquantitativistas apresentam geralmente os seguintes pontos de vista: A moeda é o centro da macroeconomia. A demanda de moeda é uma função estável da renda. A moeda, a curto prazo, afeta diretamente a demanda agregada, podendo assim constituir-se em instrumento para fazer variar os níveis da produção e do emprego. Apesar do seu extraordinário poder a política monetária age defasada no tempo e, consequentemente, pode-se converter em fonte de instabilidade econômica. PAPEL DOS BANCOS E O MULTIPLICADOR MONETÁRIO O Banco Central, como autoridade monetária, precisa regular o funcionamento do sistema financeiro nacional, uma vez que os bancos comerciais e os bancos múltiplos, entre as instituições financeiras, possuem a capacidade de criar ou destruir meios de pagamentos. A expansão dos meios de pagamentos pelos bancos constitui um importante aperfeiçoamento das funções da moeda. Os bancos criam moeda escritural ao conceder empréstimos por crédito em conta corrente, uma vez que eles aumentam os saldos de depósitos a vista. O processo ocorre da seguinte forma: suponha que o banco A empreste R$ 10 mil a uma empresa, que vai sacando aos poucos, por meio da emissão de cheques, que vão se acumulando nas contas de outras pessoas no sistema bancário, incluindo o próprio banco A. O aumento dos depósitos permite ao banco A efetuar novos empréstimos e o processo repete-se de maneira acumulativa. No final de algum tempo, o empréstimo inicial de R$ 10 mil permite a realização de empréstimos que são um múltiplo do empréstimo original. Esse impacto sobre a expansão dos meios de pagamentos denomina-se multiplicador monetário. Para reduzir a expansão dos meios de pagamentos, o Banco Central exige que parcela dos depósitos a vista seja recolhida a seu caixa, constituindo o que se denomina de encaixes ou depósitos compulsórios. Além disso, os bancos mantêm encaixes voluntários em seu poder, ou junto ao Banco Central, para atenderem aos saques de seus depositantes, em caso de necessidade. Dada a taxa dos depósitos compulsórios, os bancos tendem a reduzir ao máximo os encaixes voluntários, a fim de emprestarem mais e obterem maiores lucros. Entretanto, em determinadas ocasiões, eles não têm papel-moeda suficiente para descontar os cheques emitidos pelos clientes, sendo obrigados a recorrer ao redesconto de títulos ou a solicitar empréstimos ao Banco Central, pagando juros, o que reduz seus lucros. Conclui-se que as autoridades monetárias podem aumentar ou diminuir os meios de pagamentos, manipulando a taxa do depósito, ou a quantidade de papel-moeda existente na economia. Desse modo as regularidades do comportamento do público e dos bancos determina a estabilidade do multiplicador monetário. Em épocas inflacionárias, o público retém menores quantidades de moeda nas mãos, preferindo deixar seu dinheiro aplicado nos bancos. Pelo contrário, em períodos de inflação baixa, aumenta a preferência pela liquidez em relação aos meios de pagamentos e o multiplicador monetário de reduz.


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