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AQUECIMENTO GLOBAL E O ÁLCOOL BRASILEIRO


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AQUECIMENTO GLOBAL e O ÁLCOOL BRASILEIRO A queima de combustíveis fósseis (petróleo e carvão), já está mais do que demonstrado, acelera o efeito estufa, ou o aquecimento global do planeta. Seja através dos painéis da ONU, de Universidades renomadas ou cientistas independentes, não há mais como negar que os milhões de veículos rodando dia e noite, bem como a utilização contínua de carvão mineral nas indústrias e usinas de eletricidade, estão provocando mudanças climáticas acentuadas nas mais diversas regiões. Apesar dos fortes interesses da indústria petrolífera, que tem bilhões de dólares investidos em refinarias, navios tanques e oleodutos, cujos lucros devem ser astronômicos com o barril cotado a US$ 100, os governos têm que se conscientizar que uma mudança no consumo dos combustíveis fósseis tem que ser iniciada. Não dá mais para continuarmos reféns de uma meia dúzia de países grandes produtores, de outra meia de grandes processadoras dos derivados de petróleo e outra meia dúzia de grandes corretoras, que impulsionam sempre os preços para cima, como é natural no jogo do livre mercado. O Brasil há que estruturar toda uma política de incentivo ao uso do álcool combustível, mas antes precisa adequar o mercado interno, cuja produção ainda tem que ser melhor dimensionada, para não termos surpresas desagradáveis em futuro próximo. Com o sucesso dos carros ?flex? a demanda subiu grandemente, e apesar de novas usinas estarem anunciadas para início de produção brevemente, ainda temos muito que se organizar internamente. Ninguém deseja voltar aos anos 80, quando a fila de veículos nos postos levou muita gente ao desespero, e os preços do produto ao consumidor também subiram acentuadamente. Temos que pensar primeiramente na matéria-prima necessária e para isso temos terras mais do que suficientes, sem precisar do avanço em áreas a serem preservadas, como a Amazônia e o Pantanal. O Ministério da Agricultura há que realizar um zoneamento agrícola do País, delimitando as regiões que melhor se adaptam ?a produção de grãos, cítricos, cana-de-açúcar, pecuária de corte e de leite, etc., e onde seriam concedidos incentivos creditícios aos produtores rurais, a exemplo dos subsídios agrícolas que a União Européia e os Estados Unidos praticam largamente, se bem que em valores menores, pois somos um País carente de recursos. Quem desejar o plantio e culturas diversas do zoneamento estabelecido, somente por sua conta e risco, sem qualquer financiamento oficial. Realizado o zoneamento, a cada safra se tem a produção estimada, pelo plantio efetivamente realizado e então as usinas podem se estabelecer com maior segurança e a produção de álcool estará garantida. Também o Governo há que manter estoques reguladores, com tancagem construída ao redor das grandes regiões produtoras, sob a administração da Petrobrás e sem necessidade de criar qualquer órgão estatal, a fim de que os preços internos mantenham certa estabilidade e não oscilem como atualmente, entre safra e entressafra. Após a normalização do mercado interno há que se partir para uma política agressiva de exportação do álcool anidro, através de trocas comerciais com os países vizinhos, inicialmente, que levarão nosso combustível para adicioná-lo ?a gasolina que produzem ou importam e nos enviarem, em pagamento, seus principais produtos de exportação. Isso é conquistar mercado da forma mais rápida e sem dispêndio de moeda forte, muitas vezes em falta na maioria das nações sul-americanas. A eficiência do álcool combustível já está mais do que demonstrada e sua baixa poluição também. Temos que adotar uma política de preços diferenciada, com certos benefícios aos clientes externos, porque há se conquistar mercado e só com certos atrativos conseguiremos uma colocação para um novo produto, do qual somos líderes incontestes em tecnologia de produção. Conquistado um mercado do Rio Grande à Patagônia então poderemos partir para os grandes consumidores, que são a União Européia, China, Japão e os Estados Unidos, mas com uma estrutura de produção já consolidada, pois não teremos como atender a uma demanda tão gigantesca. Devemos lembrar que as usinas são construídas no Brasil, a cana é plantada em terras brasileiras, as máquinas são nacionais, a mão-de-obra também e outros demais componentes idem, tudo pago em Real, sem necessidade de moeda forte, e quando exportado o produto final, aí sim teremos o ingressos de preciosas divisas internacionais.


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