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Uma chance para os EUA refletirem sobre a violência


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O ? horror ? acontecido na Universidade de Virgínia, no último dia 16 de abril, deveria oferecer aos americanos uma oportunidade para se interrogarem sobre a violência que satura sua sociedade e sua história. Ímpetos mortais são explicados freqüentemente pela ? cultura da pradaria ? que vemos nos filmes de cowboy, mas o fascínio pela arma de fogo é anterior à grande marcha pioneira para o Oeste, pois já estava descrita na Constituição do país adotada em 1791, após a guerra da independência contra os ingleses. Assim, o massacre na Virgínia se insere numa seqüência arcaica e sucessiva de fatos: a Constituição de 1791; a epopéia romântica-econômica dos cowboys e, por fim, os massacres de alunos que se sucedem com a regularidade de um relógio, depois da cena inaugural, em maio de 1927, quando um homem fez explodir uma escola em Bath, no Michigan, matando 40 adolescentes. Parece absurdo pensar que a carnificina de 60 anos atrás continua se reproduzindo como se por efeito de um imã, mas não há como negar que determinados delitos arcaicos se reproduzem de geração em geração. Numa análise mais pragmática, o massacre ocorrido na Virgínia levanta mais uma vez a questão da venda livre de armas nos EUA, cujo número estimado é de 192 milhões, entretanto, poucas figuras públicas fazem alusão a isso. O presidente Bush que se disse horrorizado com o ocorrido, não falou uma palavra sobre as armas, pois é um típico representante dessa cultura da arma de fogo. Mas, também, nada disseram os democratas. É preciso também levar em conta o papel da NRA (sigla em inglês da Associação Nacional do Rifle) o mais poderoso lobby dos EUA, que nas eleições de 2004, gastou U$ 400 milhões por semana para eleger candidatos que os representasse.Um dos argumentos do lobby das armas é que se a venda de armas para os cidadãos for proibida, eles estarão desarmados enquanto os gângsteres, os criminosos e os terroristas continuarão mantendo o arsenal que já possuem e que podem renovar à vontade e declarou que o massacre da Virgínia justifica a venda livre de armas, pois assim pode a população se proteger contra assassinos, como esse do campus da universidade.


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