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Justiça E CIDADANIA


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  JUSTIÇA E CIDADANIA

Podem considerar-se dois alicerces da nova ordem que dizem vai surgir em breve. As duas palavras já são velhas, muito mesmo, mas não se impuseram em todo esse tempo da sua já longa existência. O compadrio foi-lhes superior em eficácia e a justiça muitas vezes não foi aplicada ou foi mal aplicada e o conceito de Cidadania perdeu muito da sua honradez. Por isso é que mundo está como está, onde as instituições não funcionam ou funcionam mal, favorecendo-se muitas vezes os que ocupam cargos mais sonantes tolerando-lhe, todas as habilidades. É a Justiça que falha e a Cidadania que é usurpada da sua dignidade. E é pena que isso aconteça.

O problema da igualdade entre os homens e as mulheres é um dos aspectos em que a Justiça e a Cidadania falharam em simultâneo, porque, apesar da luta vir de longe, pouco ou nada evoluiu e a educação dada aos jovens nas instituições escolares, não aponta nesse sentido, situação que já devia ter sido contemplada nos programas.

Sou pela igualdade de direitos e obrigações entre os sexos, salvaguardando alguns casos específicos, mas isso está difícil de conseguir, conforme refere a eurodeputada Anna Záborská (PPE-DE), que vem dizer que o motivo pelo qual as mulheres ainda não atingiram a igualdade, apesar de o tentarem há décadas, é a ideia de que conseguem fazer tudo sozinhas, que não precisam dos homens.

Bem, não sou especialista na matéria, mas entendo que o homem deveria entrar nesta discussão de justiça e exercer o seu direito de cidadania, dizendo sim ou não, acerca da igualdade de direitos e obrigações entre os sexos. Se o homem não se vir confrontado com esta situação nunca o problema vai ser resolvido e a injustiça prevalece. Mas para isso é preciso que os homens percebam que as mulheres estão interessadas na sua participação, até porque são variados os problemas que as mulheres têm de resolver, tais como, o equilíbrio entre a vida familiar e profissional, as mulheres e a pobreza, as mulheres migrantes, as mulheres detidas e os efeitos desta situação na vida familiar, as mulheres nos conflitos de guerra e, claro, as mulheres em postos de chefia, na ciência e no mercado interno.

È claro que o que aqui digo numa folha A4 é de muito difícil aplicação. Julgar, talvez seja das coisas mais difíceis de exercer e para se aprender isso é preciso ler muito os poetas como diz Miguel Veiga. O escritor Eça e Queiroz, que também exerceu advocacia em Évora, foi abordado por um indivíduo que tinha morto a esposa e procurou o advogado. A estratégia foi montada no sentido do réu aceitar como verdade o facto de ter sido ele o causador da morte da senhora.

Já em Tribunal o Juiz perguntou: foi o senhor que matou? ...

O réu, por receio, talvez, respondeu que não e lá se foram a Justiça e a Cidadania.

O conceito de cidadania tem origem na Grécia clássica, sendo usado então para designar os direitos relativos ao cidadão, ou seja, o indivíduo que vivia na cidade e ali participava activamente dos negócios e das decisões políticas.

Cidadania, pressupunha, portanto, todas as implicações decorrentes de uma vida em sociedade e seu cumprimento, que às vezes não acontecia.

E ainda hoje é assim.. 

SOUSAFARIAS




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