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Contra o Amor


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Em Contra o Amor, Laura Kpnis alardeia a crescente onda de "cordeirismo" das regras sociais vigentes. Colocando o amor - ou aquilo que acreditamos ser o amor, como centro de uma gigantesca conspiração fascista (mas sem o ridículo q essa afirmação assim escrita carrega), Kipnis coloca em cheque nossas certezas sobre como deve ser o amor e o que fazer com ele.  Normas sociais do século XVIII teriam sido incorporadas à nossa noção de amor, o que faria dele uma forma de controle muito mais útil - afinal nós próprios (e os outros também, claro) nos policiamos para seguir essas convenções.

Acreditar que devemos "trabalhar o amor" é para a autora um absurdo repudiável - afinal se precisamos trabalhá-lo é por já não ser amor. O casamento rotinizaria as relações e diminuiria o prazer e mesmo a freqüência de busca ao prazer, criando legiões de depressivos recalcados mais sujeitáveis a qualquer outra forma de controle.

Com críticas duras à monogamia e também a minorias sexuais que já não mais pretendem ser aceitas como eram e sim se submeteram, e lutam por, às regulamentações que costumavam repudiar, o livro convida a imaginarmos "como poderia ser", a iniciarmos uma revolta popular, a buscarmos "algo melhor".

E sim, a autora sabe que movimentos sociais já foram desmoralizado como coisas "tão dos anos 60". 



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