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Max Weber - Resenha


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Política, religião e capitalismo são temas que estão intrinsecamente ligados à vida e à bibliografia de Max Weber, sociólogo alemão considerado um dos fundadores da metodologia da Sociologia Moderna.

O pensamento weberiano se opõe à concepção que muitos tinham sobre o papel do professor em sala de aula. Para ele os alunos tinham uma idéia errônea ao considerar o docente como um ?líder político e social?, e este também assumia um papel diferente do de orientador científico. O professor somente poderia exercer a função de conselheiro ou líder político fora das salas de aula.

O sociólogo pode observar que os americanos e alemães tinham pontos de vista diferentes em relação ao papel do professor. Os americanos consideravam o docente como alguém que estava vendendo seu conhecimento. Já os alemães tinham o mestre como referência na aprendizagem e liderança política. Weber considerava que o primeiro grupo estava correto em seu modo de pensar, pois o professor cumpriria com seu papel de transmitir os conhecimentos científicos fazendo com que o aluno pudesse desenvolver o seu censo crítico e conhecimentos científicos.

Em sua obra Ciência e Política: Duas Vocações(2006), Weber argumenta que a ciência vem para corroborar a racionalidade humana não dando espaço para interpretações baseadas no divino, místico, mitológico, folclórico, etc. Ele diz: ?Ainda a ciência pressupõe que o resultado a que o trabalho científico leva é importante em si mesmo, quer dizer, merece ser conhecido?. O autor ainda esclarece que a ciência moderna, o contrário do que diziam alguns estudiosos da época, tinha seus pressupostos e que ?é impossível interpretar o sentido último desse pressuposto ? simplesmente, é aceitá-lo ou recusá-lo, de acordo com as tomadas de posição pessoais, definitivas, frente à vida?. Tudo isso demonstra o quão limitado pode ser o nosso conhecimento científico.

Max Weber defende ainda que a política não tem espaço na sala de aula e o professor que quisesse manter sua integridade intelectual deveria se separar da prática política. Ele diz que aquele que quiser apregoar esses conceitos políticos que vá às ruas, ou seja, em um lugar onde possa ser criticado. Nas salas de aula o professor enfrenta o auditório de uma maneira diferente, ou seja, a palavra é do professor e os estudantes estão condenados ao silêncio. Para o sociólogo era ?imperdoável a um professor valer-se dessa situação para buscar incutir em seus discípulos as suas próprias concepções política, em vez de lhes ser útil, como é de seu dever, através da transmissão de conhecimentos e de experiência científica?.

Cabe ao professor lançar as bases para que os alunos possam desenvolver seu senso crítico e manter se alheio aos assuntos políticos em sala de aula. Weber argumenta como era praticamente impossível um professor se manter imparcial quanto sua preferência política indagando: ?Numa exposição que tem por objeto o estudo das diversas formas dos Estados e das Igrejas ou a história das religiões, como é possível levar um crente católico e um franco-massom a submeterem esses fenômenos aos mesmos critérios de avaliação?? Definitivamente, para Weber, política e ciência eram como água e óleo.



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