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Página Principal : Sociologia
As novas múmias virtuais mergulham num deserto de idéias
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Em suas obra o historiador Eric Hobsbawm - que tem sua trilogia (A Era das Revoluções, A Era do Capital e A Era dos Extremos) reeditadas recentemente no Brasil - diz que o aniversário da queda do Muro de Berlim deveria motivar uma discussão global sobre os novos rumos do Ocidente pós-guerra fria.
"A queda do Muro foi o fim de uma era. Não só para a Europa do Leste, mas para o mundo inteiro. O capitalismo chegou a seu limite e a crise econômica mundial indica claramente o fim de um ciclo." o mundo pós-guerra fria ainda não fez uma necessária autocrítica.
Para fazer história com uma perspectiva maior, é preciso ser um intelectual maduro. Hoje, os jovens historiadores gastam muito mais tempo em suas especializações. Quando estão aptos a dar um passo maior, hesitam. A história equivocadamente se afastou da "história total" que fazia Fernand Braudel <1902-1985>.
Os senhores da grei apocalipse. Começam "Sua Era Fantasmagórica" contando uma história, suponho autobiográfica (nostálgica e tristes recheada de insultos e desprezo como os Luso-Brasileiros, que vítimas, tentam apenas conservar um pouco da sua alma lusitana) e então propõe uma reflexão sobre história e memória, associada as novas tecnologia. Criando "zona de penumbra", onde se misturam nossas lembranças e tradições familiares com o que aprendemos depois sobre, nos mesmo, um piada no espelho distorcido dos trópicos, não é fácil, pois se trata de um território de incertezas e em que há um elemento afetivo, onde qualquer idéia errônea gerar desconforto e agravo, e em sã consciência tenho saudades e respeitos pelos patrícios que chegaram de tamanco, Por outro lado, trata-se de uma oportunidade de estimular aquele que lê a pensar sobre como seu próprio passado que está relacionado com a sua própria história futura.
A dependência econômica ainda é um fato, mas politicamente a América Latina é cada vez mais livre. Washington jamais voltará a exercer a influência de antes, tampouco a apoiar golpes ou ditaduras como fez no passado. O que está acontecendo em Honduras é um sinal disso. O Brasil tem papel central nesse processo, uma vez que o México se transforma cada vez mais em apêndice dos EUA.
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