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A educação brasileira e a inclusão digital


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O Brasil mostra-se, atualmente, um país inteiramente conectado ao capitalismo esmagador predominante no mundo. Um fator bastante difundido pela globalização, que gerou uma série de distúrbios econômicos e, inclusive, sociais. Com a implantação do capitalismo, um sistema que preza pela competitividade, crescimento tecnológico-industrial, e outros, tende a se perceber um enorme vão entre as classes sociais, um abismo que cada vez mais se amplia, beneficiando alguns e prejudicando o restante da grande maioria populacional. A globalização traz arraigada entre as suas denominações algo fundamental no chamado mundo pós-moderno: a informação. Algo que passou a ser instantâneo em vista de tantos recursos dispostos na contemporaneidade. A velocidade com que os fatos atravessam os continentes, cruzam os mares, perpassam por diversas culturas e se propagam é algo impressionante. A internet, por exemplo, é um grande transmissor dessas informações, responsável também pela ligação entre os países, as culturas, os povos. Entretanto, com tantas novidades e inovações causadas pela revolução informacional da era digital, amplia-se a desigualdade. Uma desigualdade que neste momento classifica-se como uma segregação digital, algo ligado à democratização do acesso à informação. Uma democracia que, por enquanto, não é igualitária, já que a tecnologia é por vezes restrita a poucos usuários. Com o surgimento deste problema, pensa-se: Como resolver o problema da inclusão digital? Ora, na mente de qualquer pessoa poderia surgir imediatamente a idéia da educação. Unir o útil ao agradável. De acordo com estes pontos, o computador é levado para a escola com a finalidade de se resolver uma questão do ensino e ao mesmo tempo capacitar os alunos a utilizarem um material que poucos têm acesso em suas residências. A educação brasileira passa por uma grande crise, a qual a inovação possa contribuir para uma possível melhora no que concerne ao bom andamento da aprendizagem dentro do ambiente escolar. Por um outro lado, fora da escola os alunos também podem fazer uso da máquina para continuarem os seus estudos. É a tão falada atualmente educação à distância. Um meio especial para quem não dispõe de tempos regulares para se dedicar aos estudos, e pode, em sua própria casa, cursar disciplinas, resolver provas, e também receber seu diploma de aprovação. Visando contribuir para a aquisição de computadores e, conseqüentemente, interligar o usuário ao mundo digital, o atual governo lançou um programa conhecido como PAC ? Programa de Aceleração do Crescimento ? que, entre outras medidas, estabelece a redução de impostos para a compra de computadores. Uma atitude que contribui de forma eficaz para que a desigualdade digital possa ser reduzida, e, por conseguinte, as pessoas tenham acesso não só à informações, mas que também possam desfrutar desse recurso para realizarem seus estudos e ampliarem seus conhecimentos. Com isso, a educação brasileira pode, cada vez mais, contar com o computador na tentativa de solucionar seus problemas mais perturbadores. E, com isso, pode chegar a pessoas que antes não se sentiam estimuladas ou que não dispunham de tempo para retomarem os seus estudos. Pois, da mesma forma que o mundo teve de se adaptar à globalização, agora chegou a vez da educação aprimorar seus meios para que estejam aptas a receber um público cada vez mais distinto e exigente. Joel da Silva Reis


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