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Brincadeiras não têm sexo
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Brincadeiras não têm sexo
É comum encontrar meninas brincando com bola e meninos de boneca, cabe aos educadores incentivar estas Brincadeiras, tendo em vista que até em média os três anos as crianças não observam as diferenças biológicas.
Como uma tendência social sexista a escola costuma reprimir este tipo de comportamento, os adultos costumam imprimir preocupações relacionadas à formação sexual da criança, esquecendo-se de que o desenvolvimento como um todo acontece primeiramente em sua identificação com seu próprio corpo, sua importância no mundo, à individualidade e também pela observação de atitudes, costumes e referenciais exigidas em casa e na escola.
A escola deve oportunizar esta ?troca de papéis?, para romper com as questões de gênero e não criar estereotípicos aos pequenos.
Vale lembrar que é cada dia mais comum pais que cuidam de bebes e mães que se dedicam a tarefas anteriormente relacionadas especificamente ao mundo masculino, desta forma a criança pode estar representando o que observa em seu dia-a-dia, pode estar aí impressa a chance de mudar os estereotípicos vigentes, onde a menina deve ser doce, frágil e submissa e o menino a representação do machão, forte e brigão.
Nas escolas públicas é mais comum se imprimir rótulos as crianças, onde aquela que não se enquadra no perfil esperado de representação da sexualidade é tachada como homossexual, é um absurdo crer neste tipo de comportamento vindo dos professores, cabe a eles proporcionar em sala de aula brincadeiras saudáveis onde a diferença sexual não seja valorizada.
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