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A Alta Idade Média Ocidental


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Capítulo V ? A Itália entre o Ocidente latino e o Oriente grego (476-812)

Entre 476 e 536, as fronteiras ?naturais? estão asseguradas. Os bárbaros de Odoacro não depõem o exército dos romanos no vale do Pó. Cargos e dignidades de Estado continuam com a aristocracia senatorial, o abastecimento de Roma fica assegurado (Sicília, trigo, reconquista). A Igreja católica não perde sua autoridade e a defesa da Itália também está assegurada.


Ostrogodos. Teodorico obtém em Constantinopla o título de Magister militum da Itália e parte para o Ocidente. Em quatro anos de batalha, consegue por fim a resistência de Odoacro, rapidamente consegue a união da aristocracia romana. O Império do Oriente confirma-o nas suas funções de chefe militar: Teodorico,rei dos súditos godos e chefe dos dois exércitos (godo e romano). Sistema que funcionará para os próximos 30 anos.


Os godos fazem a segurança do Estado, recebem terras nas regiões vitais do estado, acima do rio do Pó, ficando reservado a eles o uso e porte de armas. A Aristocracia romana perde pequena parte de suas terras, em compensação recebe um papel importante na administração civil. A Burocracia continua a funcionar na Administração, na Justiça e nas Finanças. O Clero católico segue uma política religiosa tolerante, o que permite uma aliança com o rei. A política externa volta-se para a reconquista das fronteiras até o Danúbio, para impedir o avanço dos burgúndios; trava a expansão dos francos para o sul, salvando o reino visigótico do esmagamento após a derrota de Alarico II.


Casamentos. Uma política sistemática de casamentos consolida os laços e as posições da Itália ostrogoda. A ofensiva bizantina, após a morte de Teodorico, fragiliza a itália ostrogoda, e em declínio econômico, em que Bizâncio limita-se a apoiar com a restauração da estrutura administrativa e fiscal, a aristocracia romana recupera as terras que os godos haviam confiscado; o exercito se reorganiza segundo o sistema do Baixo Império (tropas de fronteira e tropas de choque). Esse período fica caraterizado dentro da Antiguidade tardia.


Lombardos. A reestruturação romana chega a durar quinze anos, em 572, todo o norte do país está nas mãos dos lombardos que em seguida ocupam o sul, o poder imperial somente consegue salvar alguns entraves (Gênova, Nápoles, extremo sul da Itália, Mântua, Renânia e Roma. Por outro lado, os chefes lombardos não têm muita coerência, frequentemente tentam conquistar ducados para si.


Lombardos e romanos (do oriente) disputam a Itália em terríveis batalhas. Perante seu tradicional protetor (imperador romano) e o seu inimigo (lombardos), o papado adota uma política determinada de alternância em busca de um poder autônomo incontestado. Sobre a disputa ocidente/oriente, o ocidente consegue por fim vencer (século VIII). Os reis carolíngios intervem na Itá lia e tornam possível a criação de um verdadeiro Estado pontifício. Mas o Oriente continua possuindo territórios no Ocidente: o sul da Ítália é grego.




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