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Todos Dizem Eu Te Amo


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Um dos primeiros registros sobre o amor remonta ao Egito e pertence a um autor desconhecido. Já naquela época, falava-se sobre o encantamento exercido pelas mulheres amadas. Eram comparadas a flores, frutas, jóias. Esse fascínio perdura até os dias de hoje e não é diferente do pensamento dos antigos chineses, gregos ou romanos. Apesar do amor variar de acordo com a cultura e os costumes de cada época, sua essência é a mesma.

Os especialistas no assunto acreditam que o amor é tão antigo quanto a descoberta do fogo. Há pictografias muito antigas, nas quais são relatadas cenas de intimidades entre casais.

Um escritor francês, do século 17, de nome Rochefoucauld, afirmou que jamais teria amado, quem nunca ouviu falar de amor. Na realidade, tanto ele quanto o americano Morton Hunt acreditavam que a história do amor é, na realidade, a história do que se diz sobre o amor. Hunt afirma que a origem do amor é grega. Platão, filósofo grego, escreveu "O Banquete", obra sobre o amor. Platão defendia o amor puro, abstrato, com fundamento na parceria intelectual e espiritual.

Ao contrário, os romanos valorizavam se divertir e tinham verdadeiro pavos de se escravizar pelo amor. Após a queda do Império Romano o amor passou a confundir-se com sentimento religioso. A partir daí o casamento tornou-se uma cerimônia cristã. Santo Agostinho pregava que o homem deveria renunciar ao desejo e ao sexo e que o amor deveria ser direcionado somente a Deus.

Surge no século 12 o amor cortesão que nada mais era do que a idealização pelo cavaleiro de uma mulher casada, bela e inacessível, a princípio. Com o passar do tempo, tornando-se seu servo mais humilde, submetendo-se a qualquer provação imposta por ela. E assim, vai angariando sua confiança. Com o tempo ela poderia lhe permitir um beijo, ou talvez observar seu corpo nú, sem, contudo poder tocá-lo.

Com a reforma protestante, os desejos individuais foram novamente valorizados. No século 17, começa a surgir a idéia de que os jovens deveriam ter a capacidade de escolher seus parceiros, viver sozinhos, ter sua própria casa.

O século 18, considerado o século da racionalidade é marcado pelo amor de Don Juan e Casanova, sedutores, galanteadores racionais.

Com o advento do Renascimento, o amor passa a ter um caráter de nobreza, a ser digno de qualquer sacrifício.

Por fim, chegamos ao século 20, considerado o século das mulheres, no qual se deu a emancipação feminina, o direito da mulher ao voto, o surgimento dos métodos contraceptivos, o divórcio e a inserção da mulher no mercado de trabalho. É nesse século que amor e sexo são discutidos sem preconceitos e abertamente.

Todas as facetas do amor, desde que se tem notícia, variam, mas, apesar de tudo o amor permanece.


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