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Encontro Marcado


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William Parish era o milionário diretor-presidente de uma empresa de comunicações (rádio e TV). Viúvo, ele tinha duas filhas: Susan (namorada de um dos acionistas da empresa, Drew) e Alison (casada com outro acionista, Quince). William era um homem experiente, sensato, respeitado e, às vésperas de fazer 65 anos, podia dizer que tinha atravessado uma vida próspera e feliz. Alison, a filha insegura e carente, preparava uma mega-festa de aniversário para agradar o pai. Susan, a filha preferida, namorava o executivo Drew (o vilão), mas William percebia a frieza desse relacionamento e aconselhava a filha a procurar um verdadeiro amor. Enquanto isso, na empresa, uma parte dos acionistas (comandada por Drew) queria realizar uma fusão com outra companhia de comunicações. Na verdade, era um golpe de Drew que planejava vender a retransmissora assim que a fusão fosse realizada, abrindo mão, por dinheiro, do trabalho que William tinha levado a vida toda para realizar.
Algumas semanas antes de seu aniversário, William começou a sentir dores no peito. Durante a noite, ele ouvia uma voz sombria que murmurava a palavra ?Sim?. Sem compreender o significado daqueles sonhos, William continuava a trabalhar como sempre, defendendo junto aos outros acionistas a necessidade de continuarem com as rédeas da emissora em suas próprias mãos.
Um dia, Susan, a filha caçula que era médica, estava tomando café da manhã na lanchonete ao lado do hospital. Nessa lanchonete, conheceu um rapaz simpático e sensível e foi paixão à primeira vista. Porém, depois que os dois jovens abandonaram a lanchonete, sem nem mesmo saber o nome um do outro, a fatalidade caiu sobre o rapaz. Ele foi atropelado e aparentemente morreu. Na verdade, ele não estava morto. Um espírito milenar e poderoso, a Morte em pessoa, deixou-o num limbo e tomou seu corpo emprestado. A Morte estava cansada de seu infindável trabalho de ceifar vidas e levá-las para os domínios do Além. Farta da eternidade, queria entender a vida, descobrir o mistério das coisas concretas, da finitude, queria descobrir a sensação de ser uma pessoa comum.
Utilizando o corpo do rapaz, a Morte foi até a mansão de William e se apresentou ao milionário como a autora das vozes que ele vinha ouvindo em seus sonhos. A palavra ?Sim? era a resposta à pergunta que William vinha fazendo inconscientemente nos últimos tempos: ?Eu vou morrer??. De fato, era chegada a hora dele partir desse mundo. Mas a Morte tinha um trato a propor: William teria que mostrar à Morte as belezas e segredos da vida finita. Em troca, a Morte permitiria que ele vivesse mais tempo. William teve que aceitar aquele acordo sobrenatural e, na mesma noite, apresentou a Morte a sua família, apelidando-a de Joe Black. Susan, é claro, ficou surpresa quando viu o rapaz que conhecera na lanchonete ali, na mansão, comportando-se de uma maneira distante e esquisita. Ela julgou que ?Joe? estava ali para se aproximar dela. Drew ficou intrigado e enciumado. Alison e Quince também não conseguiam entender de onde tinha surgido aquele rapaz.
A Morte (também vamos chamá-la de Joe) começou a seguir William para todo lado. Queria experimentar e conhecer a vida. Na empresa, os acionistas, especialmente o vilão Drew, queriam descobrir quem era aquele novo ?conselheiro? do diretor-presidente. E, de fato, Joe se intrometia nos negócios e ia contra a vontade dos que, comandados por Drew, queriam vender a empresa.
Ao mesmo tempo, Susan ia se apaixonando cada vez mais pelo homem que conhecera na lanchonete, sem imaginar que se tratava da Morte. Joe também se apaixonou por ela e descobriu a maravilhosa sensação do amor humano. O problema é que, agora, além de William, ele queria levar Susan, desejando que ela ficasse para sempre com ele. William, querendo salvar a filha, enfrentou Joe e fez com que ele percebesse a injustiça de tirar Susan da vida antes do tempo. Joe tinha se tornado um bom amigo de William e acabou aceitando seu próprio destino e solidão. Conformada, a Morte percebeu que tinha que abrir mão do amor.
Na empresa, Drew preparava o golpe definitivo contra William. Tinha conseguido que a maioria dos acionistas ficasse do seu lado e que votasse pela aposentadoria compulsória de William, deixando o terreno livre para ele. Joe, porém, ajudou William. Finalmente, revelou sua ?verdadeira identidade?. Mentiu que era um fiscal do imposto de renda e que a fusão com outra empresa, tão defendida por Drew, não apenas estava embasada em acordos ilícitos, como ocasionaria uma multa tão alta que levaria todos os acionistas à falência. Diante disso, os acionistas despediram Drew (que foi preso) e tornaram a aceitar William na presidência.
Chegou o dia do aniversário e, logo após a festa, William se despediu das filhas. Joe também se despediu de Susan e os dois homens saíram caminhando por um bosque. Logo, Joe retornou sozinho. Só que agora, não era mais a Morte que habitava aquele corpo, mas o espírito do rapaz da lanchonete, aquele por quem Susan de fato se apaixonara. O rapaz, confuso, não se lembrava de nada que tinha acontecido, mas Susan compreendeu a bondade da Morte, partindo e enviando de volta o espírito de seu verdadeiro amor. Susan e o rapaz terminaram juntos e herdaram a empresa de comunicações.


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