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Pós-modernidade, ética e educação


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No livro Goergen tenta fundar uma nova ética, fundamentada nesses tempos de mudanças e precarização de valores.

Goergen estabelece três perspectivas de análise: primeiro, a do reconhecimento generalizado de que o sonho moderno de uma sociedade melhor, resumido na forma de grandes narrativas históricas, parece não ter se realizado, pelo menos não de forma como imaginada nos primórdios da modernidade; segundo, discute a convicção dos pós-modernos de que o progresso permanente e ilimitado em direção a uma vida melhor foi uma grande ilusão e de que a modernidade está superada; e terceiro, reflete sobre a posição dos ainda modernos de que a modernidade se desviou da rota traçada, enveredando por caminhos perigosos e trágicos, mas que os erros podem e devem ser corrigidos.

Se para Max Weber a modernidade é definida como o "desencantamento" do mundo. Para Nietszche, Heidegger, Adorno, Horkheimer e Foucault, por sua vez, cada um, a sua maneira, tratam do "desencantamento" da modernidade.

Pedro Goergen pensa estarmos saindo de uma década do "já não há nada a fazer" em que nosso destino individual e social era governado pelas leis ocultas e poderosas do mercado e não nos restava outra coisa senão nos submetermos a elas, pois a desfragmentação entre o individual e o coletivo era quase completa: não havia mais projeto individual nem coletivo de emancipação. Ou dito de outro modo: a vida deveria ser vivida como nos era dado vivê-la pelos que desde seus escondidos centros de poder conduziam os destinos da humanidade. Assim cabia as pessoas apenas se preocupar em estar preparadas para competir e vencer num mundo regido pela lei do mais forte.

Goergen acredita estarmos vivendo no limiar do surgimento de uma nova consciência, que se traduz por diversos grupos sociais (mulheres, jovens, cientistas, educadores, grupos religiosos, etc.) que fazem ouvir seus alertas de que assim como está indo não pode continuar. Temas como vida, morte, ética, estética, natureza...preocupações, enfim, que dizem respeito ao sentido da evolução cultural, econômico e político em cujo fluxo por ora flutuamos quais miríades de pequenos barcos à deriva. Desta forma, parece que um número crescente de pessoas está disposto a renortear sua exisência, questionando a significação do sentido da vida.



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