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LITERATURA COMPARADA


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A obra Literatura Comparada de Tânia Franco Carvalhal aborda os primórdios da literatura comparada, traçando um breve histórico da origem da comparação literária no território francês onde tais estudos teriam sua origem e só se firmaram tempos depois na Inglaterra e Alemanha. Em Portugal o precursor do termo teria sido Teófilo Braga. Alguns dos estudiosos desse termo também realizam distinções quanto a Literatura Comparada e a Literatura Geral, pois esta é associada à Literatura Mundial, deixando assim transparecer o caráter cosmopolita que favoreceu o surgimento de ambas no século XIX. Nesse contexto de estudos vão se firmar além da escola francesa as escolas norte-americana, associada ao new criticism e a soviética associada ao comparativismo. Assim, muitas foram às contribuições didáticas para a fixação do termo que foi sendo aprimorado com o decorrer do tempo. No Brasil, encontramos o termo Literatura Comparada com Tasso da Silveira que absorve a idéia dos franceses, não podendo esquecer no contexto João Ribeiro em Páginas de estética que seguia a escola germânica, acrescida de Eugênio Gomes e Augusto Meyer. Com relação aos estudos das fontes traçados a partir da literatura comparada no Brasil os estudos vão se dá sobre Machado de Assis e Oswald de Andrade, mas o termo literatura comparada também tem seus problemas, pois muitas vezes usava-se em estudos para encontrar a influência de uma nação em outra, colocando uma obra em ponto superior a essa outra influenciada, sem se levar em consideração a originalidade obtida a partir da literatura de fundação, o diálogo entre os textos, o caráter de imitação x invenção, a intertextualidade, a tradição, a presença dos precursores, dentre aspectos como as noções de autoria e originalidade e a recepção produtiva. O comparativismo entra em crise e René Wellek dá o golpe de misericórdia criticando o princípio causalista que rege os estudos clássicos de fontes e influências, mostrando-se contrário aos paralelismos estéreis resultantes das semelhanças investigadas. Assim, sua proposta em parceria com Austim Warrem conclui pelo abandono dos estudos de fontes e influências em favor de análises centradas no texto e não em dados exteriores ao texto produzido.


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