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O que é Arte.


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Transcrevendo meu comentário em sala de aula, achei o texto um tanto frustrante, isso porque como expliquei esperava quem sabe algum embate filosófico acerca do conceito mesmo de arte, que eu acredito inexistente em essência e esperava algum discernimento sobre o tema, ou algo que chegasse próximo a uma tentativa quem sabe de definição propriamente dita, claro que seria só para que eu pudesse criticar melhor, visto que eu adoraria desconstruir qualquer definição que se achasse por satisfeita e fechada em termos do que seria a arte. Então prestando maior atenção ao título do livro, é o que É arte, e não o que é a arte, no caso o que é considerado arte.
E o autor segue por este raciocínio de descrever formas de se identificar a arte, como isso é feito em nossa sociedade por meio de imposições de valor, seja por consideráveis responsáveis a atribuí-lo, no caso os marchands, os críticos de arte, ou especialistas que seriam então os que poderiam atribuir valor a algum objeto e dotá-lo de valor artístico. Quando não é feito por meio dessa imposição de valor por determinadas pessoas é por localizar-se em locais atribuídos como os espaços que contém arte, no caso os museus, galerias e espaços já conhecidos das pessoas como os que possuem arte, no caso também dão estatuto de artístico aos objetos que ali se encontram.
É onde o autor cita que se atem a uma reflexão sobre o objeto acabado, e em todas as vezes que o cita poderia usar o termo obra de arte ou objeto artístico, por isso confunde com o sentido abstrato da arte com A maiúsculo. Ele diz que assim seria mais ?o que é estética? do que arte, no caso se a discussão filosófica a respeito de um conceito. Ele atesta que simplesmente constatou a complexidade do objeto artístico em seu estudo, como ele cita ?afinal, quem decide o que é e o que não é arte??.
A todo instante foi uma abordagem refletindo acerca da relação espectador-obra, em como o homem se relaciona com o objeto artístico, o freqüenta, dá-lhe valor, etc. Define a necessidade que temos de classificar as coisas, por isso a estilística, que no meu ponto de vista e parece que também do autor, restringiria as possibilidades, fechando as coisas, objetos, e artistas em classes que nem sempre condizem com o real.
A superficialidade este sempre presente no texto, mas no que se predispõe a fazer, descrever o que seria um objeto artístico, ele tem êxito, pois que mesmo não dando uma definição fechada, dá as possibilidades em que esse conceito seria aceito e incita a reflexão e pesquisa por parte do leitor.


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