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Para entender o Modernismo no Brasil


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O Modernismo no Brasil foi a síntese de um progresso não somente cultural como tecnológico a ponto de fazer com que a sociedade aceitasse as mudanças e fizesse o País avançar progressivamente.



Os resultados da implantação do Modernismo começaram, então, a surgir. Assim, aparece a revista Klaxon, lançada pelos novos escritores, em cujas páginas aparecia o ideário da nova estética. Nesse livro, Mário incluiu o prefácio interessantíssimo, verdadeira "profissão de fé" do Modernismo.



Entretanto, ° documento mais significativo destes primeiros passos seria o "Manifesto Pau-Brasil", de Oswald de Andrade, publicado em 1924. Nele, seu autor advoga a tese de que precisávamos fazer uma poesia de exportação, ao invés da poesia de importação que produzíamos até aquele momento, além de exaltar a liberdade do poeta, que deveria ser soberano para praticar uma arte desvinculada das amarras da metrificação ou das imposições teóricas. Em 1925, Oswald publica o livro de poesias Pau Brasil, onde se pratica toda a teoria do "Manifesto".



Também na prosa foi grande a contribuição de Oswald dá Andrade. Menotti dei Picchia, Cassiano Ricardo, Plínio Salgado, Cândido Mota Filho, dentre outros, organizam o chamado grupo "Verdamarelo", que combate o Futurismo e a poesia "Pau-Brasil", por eles considerada como recorte das idéias do "Dadaísmo" (movimento revolucionário lrancês). Mas o "verdamarelismo" acaba se transformando no grupo da "Anta", de inspiração muito mais política que literária.



Em síntese, da primeira fase do Modernismo pode-se dizer que foi, sobretudo, um instante em que se combateu para acordar uma verdadeira consciência nacional. Que procurou libertar o artista no sentido de permitir que ele criasse de acordo com as suas impulsões, acompanhando o dinamismo do mundo moderno, numa linguagem anti-retórica que se aproximasse da objetividade geral da era tecnológica. Postulou-se uma poesia desvestida da chamada frase poética dos "achados literários", uma poesia direta, objetiva, próxima da prosa. nacionais da modorra e da imitação gratuita. Dando lugar a uma poesia em que se delineasse o vínculo dos artistas com os problemas espirituais e sociais do homem brasileiro.



À terceira fase do Modernismo convencionou-se chamar de "Geração de 45". Abriu-se, inclusive, alguma polêmica a respeito dessa denominação e dos traços que a envolviam. Alguns críticos e poetas vêem na "Geração de 45" o fim do Modernismo, como é o caso de Ledo Ivo e de Alceu Amoroso Lima. Neste caso estão Afrânio Coutinho e Péricles Eugênio da Silva Ramos.



O certo, porém, lá que o terceiro momento vai se caracterizar pela preocupação artesanal. Mais do que na fase anterior, os poetas do terceiro estágio inclinar.


Buscaram-se novas possibilidades para a rima, redimensionou-se o ritmo interno dos versos e, sobretudo, tratou-se com carinho da escolha das palavras e da sua disposição na frase.



Primeira Fase: Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Menotti dei Piechia, Carlos Drummond de Andrade, Guilherme de Almeida, Cecília Meireles, Joaquim Cardoso.



Terceira Fase: Bueno de Rivera, João Cabra I de Meio Neto, Domingos Carvalho da Silva, José Paulo Moreira da Fonseca, Geir Campos.



É de se notar que a teoria exposta sobre o Modernismo visou, sobretudo, ao campo da poesia.







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