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Maria Madalena: o último tabu do cristianismo/Revista Planeta


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O sucesso do livro O código Da Vinci, trouxe a público um dos mais velados segredos do cristianismo; o real papel de Maria Madalena. De prostituta arrependida, passou a ser a companheira e esposa de Jesus. Essa condição que por séculos foi velada hoje está exposta em livros, revistas, etc. por autores que não mais precisam temer a fogueira da iquisição ou ser excomungado pela igreja católica.Nesta entrevista Juan Arias ? jornalista, escrito e vaticanólogo -, fala do seu recém lançado livro La Magdalena. El último tabu del cristianismo, revela aspectos ignorados pela maioria dos cristãos, ou seja, da condição de Maria Madalena na formação do cristianismo, e os motivos políticos que deram origem a sua imagem deturpada.Segundo o autor um dos primeiro motivos que fomentou a imagem distorcida de Maria Madalena foi uma disputa entre os seguidores de Pedro e Paulo e o grupo daquela que seria a companheira preferida de Jesus. O grupo que Maria Madalena liderava teria sido derrotado pelo grupo de Pedro, este teria sido o primeiro apóstolo a difundir a imagem de Madalena como uma mulher pecadora e arrependida, sendo seguido por Paulo.Outro aspecto revelado pelo autor é que os ensinamentos do Cristo não foram divulgados por Pedro, mas, por Maria Madalena, pois teria sido a ela que Jesus teria transmitido diretamente seus ensinamentos e a principal destinatária de suas revelações, gerando ciúmes entre os seus discípulos.Quanto a hipótese de Jesus ter casado com Madalena segundo o autor essa condição está clara nos evangelhos apócrifos, ocultados por séculos.Outro ponto revelador é sobre o quarto evangelho que a igreja católica atribuiu a João Evangelista, que provavelmente teria sido escrito por Madalena ou inspirado nela. A comprovação dessa hipótese está na conotação gnóstica do seu conteúdo, além de detalhes da vida de Jesus que segundo o autor, somente Madalena teria conhecimento.A distorção da imagem de Madalena também estaria na corrente teológica liderada por ela, pois havia influências do gnosticismo. Este considera que a iluminação está no interior de cada um; a origem de todos os vícios está na ignorância; a espiritualidade é uma característica pessoal, assim cada pessoa é um templo, todos somos deuses e filhos de Deus. O gnósticismo era o oposto do pensamento de Paulo, foi ele quem difundiu a teologia da cruz, do sofrimento, a avessão ao sexo, a mulher é responsável pela origem do pecado.Questionado sobre o Santo Graal, o autor revela algumas da hipóteses: um cálice com o sangue de Jesus que teria sido levado à França por Madalena e José de Arimatéia; de um simbolismo para representar a união mística entre Jesus e Madalena. E ainda a hipótese levantada no Código Da Vinci que considera o Santo Graal como uma derivação da expressão sangue real, estaria aí um significado da herança dinástica atribuída ao merovíngeos franceses, entre outros. Neste caso o sangue real refere-se aos herdeiros de Jesus e Maria Madalena. É esta teoria que identifica o Santo Graal com Maria Madalena; a busca não seria do cálice e sim os restos mortais de Madalena, ou seja, o seu túmulo.Enfim a entrevista de Juan Arias é muito esclarecedora ao revelar aspectos até então ocultos para a maioria dos cristãos. Quanto ao título do livro vejo-me na posição de discordar, pois com a recente tradução de mais um evangelho gnóstico ? o de Judas ? Maria Madalena não é o último tabu a ser quebrado, surge mais um: o verdadeiro papel de Judas ? seria ele realmente um traidor? Ou o discípulo mais fiel de Jesus?


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