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Vilão (folclore brasileiro 9)


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Vilão



Apesar de ser o caçula, o mais novo dos sete irmãos da alegre família congadeira, o vilão se acha em pleno crescimento. Sua procedência é duvidosa.


Suspeita-se que veio de Portugal e aqui, tempos depois, se substituiu o lenço, que era a peça básica da dança original, por uma vara ou manguara de metro e meio de comprimento. A troca se deu com certeza por influência ou do maculelê ou do reis dos temerosos, que já empregavam cacetes ou grimas na exibição. Com a vara se fazem evoluções e grades para números de habilidades acrobáticas ou se realizam combates simulados.


Já sincretizado, foi o vilão absorvido pela Confraria do Rosário. Tomando-se por modelo o vilão de Oliveira, Minas Gerais, um dos mais antigos, a indumentária se compõe de camisa pra dentro, de cor viva, manga comprida; jaqueta, cujo tom contraste com o da camisa; calça branca e chapéu de palha, cambaúba ou indaiá, com rosas vermelhas, brancas e amarelas nele distribuídas, no mínimo cinco. O rosário de Nossa Senhora é amarrado em volta da copa, no exato limite da aba. Assinale-se que, primitivamente, com o termo rosário se definia uma coroa de rosas.


A cor da vara deve acompanhar a da camisa; a fita do chapéu é da mesma cor da jaqueta ou colete.


O sinal de autonomia da guarda de vilão, ou outra de qualquer nome e lugar, é indicado pela combinação das cores da vestimenta ou dos paramentos e pelo seu estandarte, quando o possui. O modelo de roupa é padronizado, único para as guardas de igual denominação. A mistura de um modelo com outro é sinal de decadência, não pode ser tolerado.


Além de chocalhos e membranofones, a sanfona é indispensável à marcação do ritmo.


O papel do vilão no conjunto é dar segurança, compara-se a um pelotão de guerreiros.



Referência:


MARTINS, Saul. Congado: Família de sete irmãos. Belo Horizonte, SESC, 1988. p.47... . .




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