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Etica a Nicomâco. Livro I


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Segundo Aristóteles, toda arte e toda a investigação tende a um bem qualquer, fazendo com que todas as outras coisas tendam também a ele. Diz o filósofo que; muitas são as ações das artes e ciências. E muitas também são suas finalidades. Segundo ele, há um bem, o qual todas as ciências comumente buscam. O conhecimento deste é de fundamental importância sobre nossas vidas e, o objeto do estudo é determiná-lo, em linhas mais gerais, partindo da ciência política. Para Aristóteles, a Ciência Política define o que é certo, o que deve ser estudado e o que deve ser ensinado. Isto se dá pelo fato dela utilizar-se das demais ciências, legislar sobre elas, abrangendo a finalidade de todas elas. A ciência política pode beneficiar indivíduos ou toda a sociedade. O benefício de  interesse coletivo é o mais nobre e divino sobre todos. Em linhas mais gerais, a busca das ciências políticas pode ser a felicidade, o bem viver, o ser rico ou ter saúde. Diz Aristóteles que; existem três modos de vida: o do homem inútil, o da vida política e o da vida contemplativa. A razão da vida dos homens inúteis (ignorantes) é a felicidade e que a honra é o bem da vida política, pois muitos a buscam incessantemente, talvez por quererem um reconhecimento de uma vida honesta. Segundo Aristóteles, a vida na busca pelo dinheiro é forçada, pois, a riqueza é útil, mas não faz parte da nossa busca. Segundo Aristóteles, os bens estão divididos em duas classes: aqueles por si mesmos, buscados particularmente, e os que servem para proteger outros bens ou afastar seus opostos.  Os bens não são uma espécie de elemento comum que corresponda a uma idéia única ou modo de busca único para todos. Eles se mostram diferentes nas diversas ciências e artes.  Esta não correspondência única de idéias e buscas fazem com que o bem universal seja inatingível. Esse bem universal e absoluto é a felicidade. Segundo Aristóteles, os bens que se relacionam com a alma são as ações e atividades psíquicas. Estes, por sua vez, são os bens no sentido mais verdadeiro da palavra. Pois, segundo o filósofo, o homem feliz vive bem, age bem. Segundo nos exemplifica Aristóteles, nos jogos olímpicos não são os homens mais fortes e os mais belos que ganham mas os que competem. Somente dentre os competidores surgirão os vencedores. Assim sendo, também as coisas nobres e boas da vida, somente são conquistadas pelos que agem corretamente. Diz ele que, o homem bom não encontra conflitos dentro de si, mas sim a paz e o equilíbrio entre seus interesses, os quais são nobres. O homem que não se compraz nas ações nobres não é um homem bom.  Ninguém consideraria justo um homem que não sente prazer em fazer o bem. Portanto, segundo o filósofo, a felicidade é  a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo. Ela é nossa busca e objetivo final. Ainda segundo Aristóteles, a felicidade não é facilmente alcançada sem outros bens (meios no qual se chega a ela). Dificilmente um homem que não tem amigos ou filhos, ou os tem e eles são perversos ou a morte levou os bons, alcançará a felicidade, que alcançada por acaso não é tão realizadora quanto aquela que foi intensamente procurada, diz o filósofo. Um homem feliz é aquele que foi feliz durante a vida até nos momentos mais difíceis, aquele que agiu com moral e nobreza. Segundo Aristóteles, um homem de atitudes nobres nunca se tornará um homem infeliz por nunca ter tomado atitudes não nobres ou ignóbeis assim como também a felicidade ou os infortúnios dos amigos e descendentes deste homem antes e depois da morte não são capazes de tirar a felicidade de quem a tem ou dá-la pra quem nunca a teve. Aristóteles conclui que;  a felicidade é uma virtude e, portanto, para entender aquela devemos estudar esta. As virtudes são as disposições louváveis do espírito, e elas são divididas em intelectuais (como a  compreensão ou a sabedoria filosófica) ou morais (como a liberdade ou temperança), sendo por estas


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