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PIOR QUE WATERGATE - A PRESIDÊNCIA SECRETA DE GEORGE W. BUSH


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No início dos anos setenta, o advogado John W. Dean atuou por mais de dois anos como conselheiro da Casa Branca, no segundo mandato do ex-presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, do Partido Republicano. De aliado, passou a opositor, após a divulgação do escândalo de Watergate, que consistiu na tentativa de instalação de escutas eletrônicas por ex-agentes da Central de Inteligência Americana (CIA), na sede do Comitê Nacional Democrata, no edifício Watergate, em Washington D.C., em 1972, objetivando a espionagem do Partido Democrata, num ano eleitoral. Em 1974, o escândalo veio à tona, havendo provas cabais de que Nixon tinha conhecimento da prática ilegal; desgastado politicamente, foi obrigado a renunciar à presidência.
Autor de vários livros de abordagem política, Dean aposentou-se como um bem-sucedido banqueiro de investimentos, dedicando-se integralmente ao estudo da política realizada nos Estados Unidos, através de textos críticos e investigativos. Em "Pior Que Watergate - O Governo Secreto de George W. Bush", Dean valeu-se da experiência pública e conhecimento de causa do mecanismo político de Washington D.C., tanto do Congresso, quanto da Casa Branca, para elaborar um estudo minucioso dos primeiros três anos do governo de George W. Bush - ou Bush II, numa distinção ao governo de George H. W. Bush, o pai.
Com muita propriedade, Dean adverte sobre o governo fechado de Bush II, onde tudo é sigiloso e tratado como segredo de Estado, porém, não passa de mero pretexto para práticas de diatribes imperialistas e, consecutivamente, usurpar a liberdade individual, tão cara à nação mais poderosa do mundo.
Dean centra fogo na dupla Bush-Cheney, considerando este não apenas o vice, mas um co-presidente, o ideólogo de ações bélicas, como a invasão ao Iraque, que trama na surdina estratégias imperialistas, influenciando Bush II a tomar decisões equivocadas, com resultados desastrosos, piores que o escândalo de Watergate. Chega a sugerir que Bush-Cheney foram alertados pelos serviços secretos sobre a iminência de um ataque terrorista em grandes proporções, pela Al Qaeda, nos Estados Unidos, porém, nada fizeram para impedir, já que necessitavam de um motivo convincente para perseguir o terrorismo pelo mundo. Os resultados foram as catástrofes de 11 de setembro de 2001, e as invasões do Afeganistão e do Iraque.

Dean destaca o rol de falácias para invadir o Iraque, demonstrando o quanto o governo de Bush II é pérfido, com vocação ditatorial e vingativo com aqueles que discordam das ações. Supõe que Bush II possa ser eleito para um segundo mandato, já que vinha explorando o medo provocado na sociedade americana, com o 11 de setembro. Isto de fato aconteceu. Também supõe que, mesmo vencendo, Bush II perderia a maioria no Congresso, se não no ano de sua eleição, dali a dois anos. Foi o que ocorreu em 2006, com o Partido Democrata controlando o Senado e a Câmara de Representantes.

Longe de atacar gratuitamente o governo de Bush II, Dean relata documentalmente suas considerações, fundamentando cada linha de pensamento e execrando o sigilo numa nação democrática, porque este vai na contramão dos interesses do povo, servindo aos governantes com sede de poder - e ao terrorismo, que encontra brechas para agir.


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