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Não se pode dizer que a China esteja a ser afortunada, quando já estamos a menos de um mês dos Jogos Olímpicos, pensados com o intuito de projectar a imagem virada ao futuro, desta nova China, onde se mistura a modernidade com a velha tradição, mas que tem sido neste último ano, alvo de algumas das maiores tragédias mundiais, cuja dimensão e dor provocada, evidenciam a grandeza deste povo, que apesar de terrivelmente flagelado, continuar cara em frente, recusando-se a desistir, demonstrando uma capacidade e um talento, que impressionaria Confúcio, se ainda vivesse.

Primeiro a poluição em Pequin a capital, cujas autoridades tem procurado a todo o custo reduzir para níveis humanamente aceitáveis, mas que não tem sido nada fácil, numa urbe extremamente populosa, com mais de dez milhões de habitantes, a consumirem a toda a hora, toneladas de combustíveis fósseis, o que dificulta muito seriamente a oxigenação do ar que ali se respira, sendo visível no denso nevoeiro, que paira habitualmente sobre certas zonas da cidade.

Depois os terramotos, as inundações e outras tragédias, que tem flagelado o país deixando um lastro aterrador um pouco por todo o lado, visível nas imagens que tem corrido mundo e que dão desde logo à partida, a certeza de que serão necessários muitos, mas mesmo muitos anos, para que a própria China se recomponha, desse enormíssimo portofólio de acontecimentos dramáticos que a tem flagelado, nestes tempos mais recentes,

Como se não fosse suficiente, surge agora a invasão das algas verdes, que vem à tona numa área de centenas de quilómetros, precisamente aquela, onde se encontram as infraestruturas, construídas propositadamente, para acolher as diversas provas náuticas dos jogos, já neste período de contagem decrescente, praticamente sem tempo para grandes alterações no percurso do projecto olímpico, levando os chineses mais uma vez a lançarem mãos à obra na limpesa da área, apostados em pugnar pela melhor imagem da China, no mundo exterior.

Como se não fosse suficiente, é a vez do mercado de capitais, que até hà muito pouco tempo beneficiava da vantagem de ser apontado, como a maior e mais interessante economia emergente, mas que se vê agora confrontada com uma queda impressionante, fruto da crise mundial que aí está instalada nos mercados internacionais, que por simpatia arrastam o gigante chinês, que já perde cerca de 50% dos seus activos, provocando a fuga precipitada de milhares de investidores, que tentam retirar os capitais a toda a força, na expectativa de salvarem algumas mais valias acomuladas.

Na realidade esta é a verdadeira China, cuja diversidade de aspectos que a caracterizam, no melhor e no pior sentido, sempre foram a alma da sua própria génese, demonstrada ao longo de uma história riquíssima e diversificada nos séculos, cuja essência é agora mais vísível, em consequência da chamada comunicação global, o que também nos permite ter uma idéia mais real, da personalidade deste gigante asiático.



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