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O Mito da Imparcialidade Colocado à Prova:Estudo da Tendência do Texto através da Reação do Receptor


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Neste trabalho, o autor faz uma critica ao tom publicitário e editorialesco, utilizado por importantes veículos de comunicação do país, em reportagens que atentam contra as regras mais elementares do jornalismo e da ética. A crítica não se deve à parcialidade destes meios, mas ao fato deles abusarem do obsoleto discurso da imparcialidade, na sua abordagem ao público, quando suas intenções são totalmente inversas.
Primeiramente, contextualiza o ambiente em que se constroem as discussões sobre a manipulação ideológica da mídia, sobre o direito fundamental à informação e sobre mitos antigos que sustentam o discurso da isenção.
Em seguida, apresenta as críticas à revista Veja, fazendo a análise de conteúdo, baseada na técnica da Hermenêutica da Profundidade de Thompson, de uma matéria da mesma sobre um tema de extrema importância social ? os alimentos transgênicos.
Críticas à Veja não são novidade, porém, o autor garante que a revista fornece provas suficientes que comprovam a sua culpa. Demonstra que a revista teve livre acesso à todas as versões sobre o assunto posto, porém, escolheu apenas uma como aceitável. Enquanto se fazia entender isenta, suprimiu as principais argumentações contrárias à sua escolha, deturpou outras, contrariando leis básicas do jornalismo. Acusa a revista de mentir, usar de má-fé e praticar estelionato, quando diz ao seu leitor e consumidor que é imparcial e neutra, sendo que não tem a menor intenção em sê-lo. Também a acusa por desrespeitar diversas leis, de forma sistemática, causando prejuízos irreparáveis à sociedade e à democracia.
Incomodado com a falta de pragmatismo das intermináveis discussões sobre a manipulação do público pela grande mídia, o autor parte em busca de uma metodologia de pesquisa autêntica, que anule algumas das principais argumentações reacionárias dos veículos, e utiliza a matéria da revista Veja em seu projeto-piloto. Propõe uma rede de entidades de monitoramento da mídia, que faça pressão sobre os governantes, exigindo a sua devida responsabilização pelos órgãos legais, e que eles a obriguem a cumprir a lei e a sua função social.
Conclui que a sociedade deve partir do discurso para a prática. Deve responsabilizar a revista, exigir justiça e monitorar permanentemente a grande mídia. Para tanto, propõe este método de pesquisa. Se o atual foco dos estudos da comunicação é o receptor, por que não analisar os veículos através dele?


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