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A mobilidade das multidões: comunicação sem fio, smart mobs e resistência nas ci.


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O artigo mostra como a introdução da mobilidade nas redes comunicacionais provoca mudanças na maneira como as cibercidades e seus habitantes se organizam e interagem absorvendo novas formas de comunicação (troca permanente de informação). Além disso, analisa as Smart Mobs.

Na cibercidade os cidadão se libertam dos dispositivos eletrônicos com fios e cabos e é possível se conectar à internet em movimento, permitindo a articulação do espaço físico com o virtual, no ciberespaço. Neste ambiente, a mobilidade passa a depender de conexões e senhas o que gera hierarquia e controle, porém cria novas resistências.

A mobilidade se torna tão importante na cultura contemporânea que a sociologia deixa de pensar o social como sociedade e passa a ver o social como mobilidade. E chama-se atenção à idéia da mobilidade e do nomadismo como um aspecto fundador de cidades e de todo o conjunto social.
Assim, há um processo de reestratificação sociocultural mundial, no qual uma nova hierarquia é construída. Nesta, há os que se tornam plenamente globais, com liberdade de se mover e agir, a ciberelite. Enquanto uma maioria está presa a sua localidade e entregue a privação, a degradação social.
Surge uma vida alternativa: a vida da imobilidade. A intensificação da rede borra fronteiras, mas pode fixar localidades. Redes globais de não-lugares não suprimem os locais: uma rede global ampla continua a ser local em todos os seus pontos.

As redes globais são fragmentadoras (criam diferenças, polarizam) de forma que as novas tecnologias de comunicação e informação se tornam condição necessária para a competição entre cidades, uma vez que os usos da Internet passam a depender não só da conectividade mas também da qualidade na conexão, de sua forma e mobilidade

O avanço das cibercidades passa pelo reconhecimento da era da conexão e da mobilidade e da idéia de que o veículo de comunicação não está mais no espaço, mas todo o espaço é interativo, ou seja, não há o ponto de conexão, mas uma nuvem de conexão (não tem origem, se espalha por todo espaço).

O exercício de poder nas está ligado a processos de mobilidade. A constatação de estamos passando por uma transição de sociedade disciplinar para uma sociedade de controle confirma isso. Na primeira, erigem internatos que confinam no espaço, local e analógico. Enquanto na segunda surge o controlato, aberto e digital, supralocal: espaço de fluxo de dados, deformáveis e transformáveis.
Hoje o objetivo da sociedade da informação é controlar a inclusão, não permitir que nenhum intruso entre nos controlatos. Assim, a mobilidade plena é conseguida por aqueles que conseguem, simultaneamente, a inclusão global e a fuga da reclusão local.
Como nas cibercidades há uma articulação entre o espaço físico e o ciberespaço, se articulam também os controlatos e internatos. Espera-se que esses próprios ambientes possam comunicar-se entre si, perceber o que se passa dentro deles, e responder em tempo real. Se essas previsões se confirmarem, o mundo todo será um ambiente sensitivo (com sensores) e responsivo (com capacidade de responder a estímulos).
Os computadores estão desaparecendo e devem se embutir em todo objeto que nos cerca, gerando a computação ubíqua. Estamos caminhando em direção à interface-zero: basta armazenar informações em algum dispositivo (tangível ou não) e tudo se processa automaticamente.

Embora pareça que o controle do ambiente se agrava com as tecnologias da mobilidade, o uso de aparelhos como celulares dão algum tipo de flexibilização à vigilância e controle social. Não estando ligado a um ponto fixo, os celulares não permitem uma localização instantânea.
No trabalho, o modelo emergente é o tele-trabalho nômade, escritório móvel.
Percebe-se também o uso do celular, não mais (apenas) como instrumento de comunicação, mas como dispositivo de troca rápida de informação objetiva, através dos SMS´s. Alguns teóricos (Hei


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