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A Europa Medieval _Parte II


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O feudalismo começou a se formar após a destruição do Império de Roma (século V). Reunia aspectos da economia romana (a grande propriedade, a submissão do campones ao latifundiário), e da economia dos bárbaros germanos (terras para os chefes militares, tradição de lealdade aos chefes, leis não-escritas baseadas nos costumes).

 A finalidade da economia era produzir para as pessoas que viviam no próprio feudo, que consumiam o que produziam, tornando-se uma economia de subsistência.

 O nobre não investia nenhuma riqueza na produção e nem pagava salários; apenas cobrava tributos feudais aos servos.

 O nobre ampliava suas riquezas tomando terras dos outros através das guerras de conquistas..

 O dinheiro tinha pouca importância, rico era quem possuia muitas terras (feudos).

 O servo podia usar a terra, mas não ser dono dela. Pagava as obrigações feudais impostas pelo nobre, entregando parte do que produzia, trabalhando de graça, etc.

 A sociedade era basicamente rural.

 O uso de moedas fora abandonado, voltando o comércio a ser uma simples troca de produtos.

 Conclui-se que a vida naqueles séculos iniciais da Idade Média tinha se tornado bem mais simples e rústica do que era na cidade de Roma, em seus tempos de glória.

 Os nobres tinham obrigação de apoiar militarmente o rei.

 A vassalagem era um pacto de honra e fidelidade entre os nobres e o rei, sendo uma das características mais importantes da sociedade medieval.

 Os nobres guerreiros eram vassalos do rei, que por sua vez era o suserano deles.

 Havia uma hierarquia social muito forte. No alto, os poderosos nobres, depois os pequenos nobres e, mais abaixo, nobres menores ainda. Lá embaixo, no final, estavam os que não tinham terras: os camponeses.

 Os camponeses eram antigos habitantes do Império Romano ou soldados dos exércitos bárbaros.

 Os camponeses trabalhavam na terra e os nobres cuidavam da defesa militar.

 O feudalismo era diferente do modo de organizar o trabalho e a produção econômica existente na Antiguidade.

 A terra não era uma mercadoria, nunca era vendida ou comprada. Se um nobre quisesse mais terras, só havia um recurso: fazer guerras e tomá-las de outro nobre.

 O feudo era, antes de tudo, um latifúndio, uma unidade econômica.

 No centro do feudo ficava o castelo do senhor feudal, uma grande construção de madeira ou de pedra, cercada por muros.

 Quando o feudo era atacado todo mundo se refugiava dentro do castelo, inclusive os camponeses.

 A vida humana na Europa Medieval não teria sido possível sem o trabalho duro dos camponeses servos.

 Mas os servos não eram escravos, não pertenciam aos nobres, não podiam ser comprados nem vendidos.

 Mas também não eram livres. Não podiam escolher o tipo de trabalho, só podiam sair do feudo com autorização do nobre.

 Para a mentalidade medieval o tempo passava devagar. Era como se ao longo da história humana, quase nada tivesse mudado.

 A única mudança que dava para perceber era a vinda de Jesus para a terra. E a única grande mudança que as pessoas esperavam que acontecesse era o retorno de Jesus, no final dos tempos, conforme está dito no apocalipse ( a profecia no final do novo testamento).

 No século VIII, o mar mediterrâneo passou a ser controlado pelos árabes. Os comerciantes europeus não tinham mais liberdade de navegar por lá. O poder político ficou reduzido à migalhas.

 Os reis só mandavam em suas próprias terras. Os outros feudos foram se tornando ´´mundos fechados.`` No interior deles os nobres detinha autoridade suprema. cada feudo tinha suas próprias leis, sua justiça, seu exército particular, seu governo. Essas leis não eram escritas como as leis romanas. Eram leis baseadas nos costumes e na tradição.

 Além do papel cultural que a igreja católica exercia na Europa Ocidental, ela própria era uma grande senhora feudal. Possuia muitas terras que eram trabalhadas por milhares de servos. Além disso, quase todas as pessoas pagavam dízimos _ taxas _ à igreja.

  A igreja concluía que Deus tinha determinado o lugar de cada pessoa na sociedade humana. Em outras palavras, as pessoas de mentalidade medieval acreditavam que Deus tinha decidido que os camponeses deviam ser obedientes e trabalhar para sustentar o luxo e a boa vida dos bispos e nobres. Portanto, quem fosse contra a ordem feudal seria contra o próprio Deus.

  Mas a vida dos servos não era feita só de medo. O feudo não era um campo de trabalhos forçados, com guardas vigiando-os.

  Os servos podiam se sentir protegidos pela igreja e pelos nobres.

  Abrigavam-se no interior dos castelos durante as guerras e eram ajudados pela igreja.

  Essas atitudes faziam parte da tradição medieval.

  Na idade média também ouveram revoltas por partes dos servos, nessas revoltas, os servos derrotavam os defensores dos nobres, invadiam os castelos, tomavam os objetos de valor e incendiavam tudo.

  O nobre e sua família eram mortos a pauladas ou expulsos da propriedade, sendo as terras do feudo divididas às famílias de camponeses.

  Essas revoltas eram chamadas pela igreja de heresias.

  A heresia é um crime contra a fé, sendo o herege considerado um servidor de satanás.

ninamar

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