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TEOLOGIA DO VELHO TESTAMENTO - MANIFESTAÇÕES DE DEUS - PARTE IV


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TEOLOGIA DO VELHO TESTAMENTO ? MANIFESTAÇÕES DE DEUS ? PARTE IV. Com Abraão que é considerado como citamos acima ? o amigo de Deus? a revelação assume uma outra forma, ele passou a acontecer também por teofania. Deus se revela a Abraão e seus familiares como o Deus que liberta, que faz aliança, que vive e vê e, algumas vezes, por antropomorfia. Quando falamos em Abraão, não podemos nos esquecer do episódio do sacrifício do seu próprio filho, onde Deus aparece com providência, que é ?o exercício contínuo da energia divina através do qual o Criador preserva todas as suas criaturas, opera em tudo o que acontece no mundo e dirige todas as coisas até seu fim designado?. (Berkhof). Essa revelação de Deus é nominada em Gn. 22:8, da seguinte maneira: ? Deus proverá?, sendo classicamente expressa na história de José, cujo rapto e deportação para o Egito foram vistos subseqüentemente como a provisão divina para as necessidades de sua família, atingida pela fome (Gn 45). A definição acima menciona explicitamente a obra da providência como sendo a do criador, sendo essas duas, providência e obra do criador, inseparáveis. Segundo Calvino a providência confirma que Deus, tendo chamado o mundo a existência o sustenta, renova e ordena continuamente. Ao tocarmos na História de José, nos remetemos obrigatoriamente a revelação de Deus a Moisés, pois a ida do povo ao Egito, acontece com José; as revelações teofânicas continuam com Moisés e, de uma certa forma se acentuam em manifestações maravilhosas diante do povo e dos ímpios ? temos novamente a providência sendo manifestada na escolha de Deus das pessoas que entrariam na terra prometida ? temos aqui um tipo de providência que parte do geral para o particular, porém temos a extensão dessa característica de Deus abrangendo toda a humanidade e é a própria escritura que testemunha tal abrangência universal de sua providência; Deus age em todas as coisas, em eventos naturais como o sol e a chuva e até aparentes desastres fazem parte de seu governo; o próprio mal acha-se sob o seu domínio e Ele o utiliza para seus próprios fins. Segundo Calvino: ? Deus não é considerado Onipotente para que possa de fato agir, embora algumas vezes cesse de fazê-lo e permaneça ocioso, ou dê continuidade mediante a um impulso geral, àquela ordem da natureza que previamente designou; mas ,porque, governando o céu e a terra pela sua providência Ele regula de tal forma as coisas que não acontece nada sem a sua deliberação.? O Deus que age na sua providência sustentado, operando e dirigindo é o Deus Trino, isto é o essencial para distinguir o ponto de vista cristão da causalidade e do destino cego e impessoal como o ensinado pelo estoicismo e na prática do Islã. O fim designado em direção ao qual Deus age neste mundo é o seu propósito redentor e santificador centrado em Jesus Cristo. Assim a afirmação de que ? todas as coisa coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus? (Rm 8:8) deve ser compreendida em termos de bem, separação e transformação do povo de Deus à Sua semelhança. Tendo Deus se revelado de diversas formas, e diversas maneiras á seus adoradores no Antigo Testamento, usando figuras, manifestações, a natureza e etc, como forma de estar apontando para um futuro no qual, estando a humanidade já pronta, na plenitude dos tempos, se revelaria de forma completa pela encarnação do Verbo. Um estudo das figuras, dos tipos e das revelações de uma maneira geral nos proporcionará um perfil do Deus que adoramos; sem este estudo ficará muito difícil conhecer a Deus, no que Ele permite ser conhecido, é claro, tornando a nossa vida de adorador mais intensa, segura e eficaz, dando-nos prazer no serviço e seriedade ao trabalharmos no Reino. Infelizmente vemos tantas incorreções ditas em nome de Deus que percebemos que mais do que nunca se faz necessário o estudo sério e sistemático da Teologia do Velho Testamento. Conhecer da revelação de Deus, de sua progressão nos dão a idéia do cuidado que Deus tem com a humanidade e nosmostra quanto compreensivo e paciente Deus foi até o momento da revelação final em Jesus Cristo.


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