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O SOFRIMENTO FELIZ! 

Todos os dias ao acordar passamos pela experiência da renovação. Essa sensação que se dá nos primeiros movimentos de inspiração e expiração é o resultado das consultas que fazemos durante o sono aos nossos guias, aos nossos mentores, aos amigos de outras vidas que torcem por nós, aos espíritos afins e toda a espiritualidade que se afiniza com as nossas causas e aflições da vida terrena. Muitas vezes, adormecemos com todos os problemas do mundo e despertamos no dia seguinte com um pacote mental contendo todas as soluções desses problemas. Adormecemos com a tempestade e acordamos com a bonança.

Uma coisa é certa: Se há um problema (efeito) é porque antes houve uma causa.

Como diz Kardek: Se há uma causa essa causa há de ser justa.

Bem, temos um problema, ou vários, que nos desconforta, que nos aflige, que nos faz sofrer, que nos faz perder o sono e sabemos, temos a plena consciência de que esse problema não é um presente do Pai, nem mesmo um castigo. Esse problema que nos causa dor é o resultado de nossas escolhas em posse do direito de livre-arbítrio concedido a nós pelo Criador Supremo de todas as coisas. Até aqui nenhuma novidade. Mas, e agora? O que devemos fazer? Devemos dizer:

-Azar é meu? Claro que não. Por acaso, nos apostolados de Jesus consta que devemos sofrer a conseqüência de um problema e não fazer nada para aliviar a dor? Certamente, conhecemos muitas passagens que nos mostra que a dor é conseqüência de uma atitude anterior, mas, se o Amor absoluto deve ser o nosso maior objetivo, se é somente através dele que conseguiremos evoluir então ele deve estar presente, obrigatoriamente, em nossos sofrimentos, em nossas dores, em nossas aflições, sendo a única ferramenta capaz de transformar dor-sofrimento em dor-evolução, dor-alegria, dor-amor...

Divulga-se por aí, que as pessoas devem sofrer para resgatar seus débitos. E encontramos essas afirmações na Bíblia, nos centros-espíritas, em diversos livros. Mas é preciso encontrar nisso o seu verdadeiro sentido pra que essa afirmação não se transforme numa fórmula de tortura coletiva, distanciando os homens do verdadeiro caminho da felicidade.

A maturidade espiritual leva a pessoa a entender de forma mais ampla o conceito de sofrimento.

O estado de felicidade está em proporção direta com o nível de entendimento e de percepção da vida, da posição em que nos encontramos, com quem convivemos...

-Não! As pessoas não devem sofrer para quitarem suas dívidas milenares. Acho que o Criador jamais desejaria isso para seus filhos. Jesus que pregou quando encarnado o Amor Incondicional, livre dos conceitos engessados daqueles tempos, deixou uma verdadeira biblioteca de exemplos e ensinamentos, e o maior deles: Amar ao Próximo como a si Mesmo; e depois: ?O amor cobre uma multidão de pecados!?

Emanuel nos diz que: A dor é inevitável; o sofrimento é opcional.

É inútil buscar o sofrimento com a intenção de quitar mais rápido seus débitos. Isso não deve ser agradável aos olhos de Deus, pois Ele, na Sua Infinita Sabedoria sabe a ?quantidade? de sofrimento que é necessário e suportável para cada pessoa. Só Ele sabe o peso exato e frutífero de nossa cruz. Então, essa atitude, em vez de quitar criará mais débitos, ainda, como conseqüência da precipitação ( ou, uma suposta esperteza ) humana.

Diante disso concluímos que o sofrimento não é o elemento propulsor principal no processo evolutivo como costumam afirmar, equivocadamente, algumas doutrinas de caráter salvacionista, espalhadas por aí. O único caminho capaz de elevar o espírito para hostes mais puras é o caminho do APRENDIZADO. E o verdadeiro aprendizado acontece quando entramos no âmbito do amor.

Então, antes de dizermos que um espírito ?sofre? devemos dizer que ele ?aprende?. O aprendizado real traz o entendimento e só este pode trazer o alívio interior, o conforto íntimo que abranda as tensões causadas pela dúvida.

O ser humano, hoje, vive atormentado pelas incertezas não só materiais, mas de ordem emocional, mental, espiritual. Esse é o teor dos tempos atuais, a vida culminada num acúmulo de experiências diversas e milenares e os homens com a tarefa de decidir o que fazer com elas, nesse momento de transição do planeta, impelido pelas forças naturais da evolução e do progresso.

É a Divina Providência separando o joio do trigo, preparando a terra para novos plantios. A Justiça Divina, infalível, convidando o novo homem, a nova criatura no dizer de Paulo aos Gálatas, aquele que já alcançou a condição evolutiva que conduz ao entendimento, a de que falamos antes, capaz de fazê-lo compreender, integralmente, o processo de evolução em que está inserido, que aquilo que antes chamava de sofrimento é nada menos que o alerta Divino, nos colocando de volta ao caminho perdido, no mesmo ponto onde nos desviamos, para, então, refazer os passos, e desta vez, com o piso mais sólido entrar definitivamente para um mundo feliz.



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