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Gil Vicente


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Gil Vicente, Poeta e Dramaturgo. Relativamente ao local onde nasceu, data de nascimento e morte, profissão de ourives -autor da Custódia de Belém (1503-1506) e o exercício do cargo do mestre da balança na Casa da Moeda, não existem elementos certos em datas.
Casou com Branca Bezerre de quem teve um filho, Gaspar Belchior e com Melícia Rodrigues, de quem teve duas filhas Paula Luís e Valeria.
Paula Luís, sua filha foi quem reuniu as suas obras e as publicou em 1562.
De 1502 a 1536, Gil Vicente organizou festas da corte, escrevendo peças celebrativas de nascimentos, esponsais, despedidas e outras.
Estreou-se com o ?Auto do Vaqueiro?, em castelhano para celebrar o nascimento do que viria a ser D João III, filho de D. Maria I e D. Manuel I.
A sua primeira peça verdadeiramente teatral é o ?Auto Pastoril Castelhano? para festejar o Natal de 1502 seguindo-se o ?Auto dos Reis Magos? 1503.
O Renascimento em Portugal foi marcado pelo ?Auto da Sibila Cassandra? e 1513, que introduz a presença dos antigos deuses.
Poeta lírico, compôs serranilhas, cantares, letrilhas, vilaricos, lanricos e glosas em português e castelhano, sendo no início do séc. XVI o poeta mais popular da Península Ibérica.
Poeta dramático e autor de 44 peças -11 em castelhano, 16 e português e 17 em ambas. As peças perdidas, foram em 1562 agrupadas numa edição em 4 secções: obras de devoção, comédias, tragicomédias e farsas.
Os autos são de conteúdo religioso; as tragicomédias temas de enredo patriótico, mitológico ou de cavalaria; as comédias e farsas tratam de assuntos populares, não sendo a divisão temática rigorosa, misturando os assuntos.
De grande cariz lírico são os seus autos como o ?Auto de Fé? (1510) ?O Auto de Alma? (1518) e o ?Auto de Mofina Mendes? (1534). ?A Farsa de Inês Pereira (1523) é considerada a primeira comédia regular portuguesa.
A obra-prima de Gil Vicente é sem dúvida a Trilogia das Barcas: ?Barca do Inferno? (1516), ?Barca do Purgatório? (1518) e ?Barca da Glória? (1519).
A riqueza imaginativa, a vivacidade do diálogo e face dramática quase lhe conferem ser incluída entre as obras cimeiras do teatro universal.
Contudo falta-lhe a arquitectura clássica. No entanto, é de revelar que Gil Vicente, partiu do nada para dar início à dramatização nacional sendo toda a sua obra fruto do seu excepcional instinto dramático.
De assinalar também outros grandes valores de obra de Gil Vicente:
-o primeiro sector linguístico, ao transmitir a linguagem precedeu o classicismo;
-segundo, era usada pelas diversas classes da época (juízes, médicos, lavradores, crianças, africanos, etc.), dando um quadro quase completo da sociedade portuguesa do seu tempo.
Na sua espontaneidade criadora fixou um acervo muito rico de pormenores da vida social de então, só através dele conservado para a história.


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