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Estrangeiro em sua própria terra. Representações do brasileiro 1870/1920
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O brasileiro foi representado como " estrangeiro em sua própria terra" no final do século XIX e, inicio do XX, quando se "falou da população pobre, (mal) nascida no Brasil, em geral mestiça, pertencente ou egressa da escravidão". A historiadora Márcia Naxara identifica nos discursos o encarceramento político e social dessa população. Na pesquisa foram utilizados diversos documentos que dão maior compreensão destas afirmações. O livro de Euclides da Cunha, Os Sertões relata com desenvoltura, o isolamento e abandono do povo brasileiro em Canudos. Euclides traça as ambiguidades do atraso brasileiro versus à civilização na seguinte máxima: vivemos "um quase exílio paradoxal dentro da nossa própria terra". Outro livro importante sobre impessões dos pobres é Canaã de Graça Aranha. Milkau observa os povoados pobres: "Milkau observou que eesas casas eram moradas de gente preta, da raça dos antigos escravos". Em meio a esses discursos é possível diagnósticar que a sociedade brasileira do século XXI traz em seu imaginário essas imagens do inicio do século XX. Ainda existe um foço social grande entre ricos e pobres. E, sem dúvidas entre os negros e a população branca.
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