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Autoritarismo, Totalitarismo e Terrorismo


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Os regimes totalitários não devem ser confundidos com regimes autoritários. Longa tradição na América Latina, Gabriel Garcia Marques, colombiano, Manuel Scorza, peruano e J. J. Veiga, brasileiro, inspiraram-se no autoritarismo para compor suas obras literárias. Ambos cerceiam as liberdades individuais em nome da segurança nacional, usam propaganda política, exercem censura e usam a repressão. Entretanto nos regimes autoritários não há uma ideologia de base para construção da ?nova sociedade? e não há mobilização popular que lhes de suporte. Ao contrário, em vez da doutrinação e do engajamento ativista, prevalece a despolitização que leva a apatia política. No autoritarismo são usados militares nos postos chave e na burocracia estatal, mas sempre que possível permanece a aparência de democracia. Os militares tornam-se a instituição política mais importante do país, como aconteceu no Brasil com o golpe militar em 1964 que se instalou por vinte anos. O totalitarismo se impõe pelo terror, garante a adesão e a não dissidência. Cerceiam a liberdade em nome da mesma liberdade, como ocorreu com Robespierre na França pós- revolucionária e que descambou no chamado período do Terror. Neste sentido podemos classificar de terrorismo a destruição de Hiroshima e Nagasaki pois a violência, mesmo com aval de ação bélica, atingiu sem discrição populações inteiras. Há outro tipo de terror que não parte do poder constituído e atua na clandestinidade, tem poder invisível, nasce de grupos organizados e se opõem de forma violenta a ?ordem política?. Usam seqüestros, assassinatos e atentados que muitas vezes penalizam civis. As Brigadas Vermelhas de extrema esquerda na década de 1970 na Itália; o ETA movimento separatista basco na Espanha; o IRA Exército Republicano Irlandês na Irlanda; o Hamas, contrário a ocupação de Israel nos território árabe. Como terrorismo, 11 de setembro de 2001 podem ser considerado o maior ato terrorista até hoje. A descoberta do inimigo invisível despertou o medo e também a intolerância. Espanha e Inglaterra também sofreram atentados após 11 de setembro. O autoritarismo cerceia liberdades, induz a apatia política e coloca militares no poder. O totalitarismo tem uma ideologia, incentiva o engajamento ativista, usa repressão. O terrorismo como o nome já diz, instala o terror, o medo do imprevisível.


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