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Eleições 2008, começa a corrida rumo a 2010


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As eleições para prefeito, vice-prefeito e vereador são um prenúncio da corrida presidencial para 2010, e os olhares se voltam principalmente para São Paulo. A cidade terá na disputa dois possíveis presidenciáveis: Marta Suplicy e Geraldo Alkimin, porém ambos têm de enfrentar um teste, a disputa pela prefeitura paulistana.
Em todas as recentes pesquisas Marta e Geraldo aparecem tecnicamente empatados.
Para Marta a vitória é uma questão de honra, se resolver sair para a disputa, o que atualmente é muito provável, em 2004 ela teve uma derrota sangrenta para José Serra, porém recuperou-se e foi decisiva para a virada de Lula no segundo turno em 2006, em São Paulo.
Todos sabemos que ela quer ser mesmo candidata a presidente, tem projeto, voto e apoio político para isso, principalmente do PT de São Paulo, porém ela, mesmo negando, vem trabalhando e articulando-se para a disputa paulistana, seus principais agentes estão acionando principalmente o PSB de Luisa Erundina e o PMDB de Orestes Quércia, ambos dizem que vão lançar candidatos, mas não descartam alianças já para o primeiro turno, Para o PMDB Marta oferece a sucessão no Ministério do Turismo, e para o PSB ela oferece a vaga de vice.
Perdendo ou ganhado Marta sairá fortalecida da disputa, pois estará na corrida, não por vontade própria, mas em caráter de missão para o PT e o Palácio do Planalto que não quer perder a base paulistana, se ganhar, governará o terceiro maior orçamento do país, se perder, volta para a pasta do Turismo, onde faz um excelente trabalho, e pelo menos terá mídia e um pulso para 2010.
Já Geraldo não possui essas duas opções, se entrar na disputa terá de ganhar, pios dentro do PSDB ele enfrenta barreiras e crises, desde 2006 quando que quase por força lançou-se candidato a Presidência, e conseguiu uma incrível proeza, ter menos votos no segundo turno que no primeiro, desta vez ele está metido em mas uma polêmica; pode por fim a aliança histórica entre o DEM e o PSDB paulistano, o primeiro quer reeleger Kassab, e tem o apoio do atual governador José Serra, outro presidenciável, e como foi dito a candidatura de Geraldo não é uma unanimidade dentro do próprio PSDB, começando pelo governador José Serra, que apóia a aliança PSDB/DEM, e até mesmo parte da bancada tucana da Câmara Municipal, que apóia Kassab, o perigo é que ao lançar-se candidato, esses vereadores apóiem Geraldo somente simbolicamente, porém subam no palanque de Kassab, prejudicando sua campanha.
Perdendo Geraldo pode por ao fim uma carreira política fantástica e de muita sorte, pois seus opositores, muitos deles tucanos, provaram que mais uma vez não era a chance dele, é esperar para ver.


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