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Colamos o texto abaixo em nossa comunidade aqui, do Portal Administradores.Com.Br, A Prática da Cidadania, e vamos sempre insistir em tentar provocar reflexões e troca de idéias, instigando o debate sobre a Cidadania, tão pouco praticada no Brasil.
Se não fazemos o nosso dever de casa, alguém vem e faz o nosso home work, isso mesmo, em inglês, que é a linguagem de quem está muito interessado em nossa terra, em nossos bens.
Assim é que funcionam as coisas, assim é a mecânica do universo: se Você não cuida do que é seu, vem alguém e cuida por Você. Com o mundo de portas abertas, sem fronteiras, todo o cuidado é pouco.
Palavras bonitas como globalização e internacionalização não podem acobertar o real sentido do olho grande sobre a Amazônia.
Bem, vamos ao artigo, que também está postado no Blog do Varejo.
AMAZÔNIA É BRASIL, o resto é o resto
Não tem sentido falar em meio ambiente da Terra, nem comemorar o seu dia, sem levar os pensamentos para a Amazônia, com todos os seus desafios, e soluções que ainda teremos que buscar.
Das tarefas e responsabilidades que a sociedade brasileira tem perante sí, por certo a administração da Amazônia é das mais importantes para o país, e para o mundo em redor. Mas de uma coisa ninguém pode duvidar, de que a Amazônia é do Brasil. É muito mais. A Amazônia é Brasil.
E, que nenhum forasteiro, de longínquas terras devastadas, venha tentar dar lições de como não fazer o que fizeram. É bom que tratem de reerguer as florestas que dizimaram, e recompor os sítios ecológicos que varreram do mapa.
Nós, por aqui, brasileiros, vamos mostrar como se acerta da primeira vez. E tudo com a maior humildade, que é o jeito de o Brasil ser grande.
Um pensamento luminar sobre o assunto foi expresso, anos atrás, pelo senador Cristovam Buarque. Republicamos um trecho de um post do Blog do varejo, de 03/02/2008:
" Cristovam reporta que durante um debate em uma universidade, nos Estados Unidos, em Setembro de 2000, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia, não como brasileiro, mas sim como cidadão do mundo.
E sua resposta foi avassaladora, na linha de que seria a favor, desde que outros ativos e bens patrimoniais e culturais do mundo, como petróleo, bens culturais e até cidades fossem também internacionalizadas.
Tão extraordinárias foram estas suas colocações, logo depois registradas por Cristóvam em artigos no Correio Braziliense e no O Globo, que circularam pelo mundo todo, via internet, inclusive em outros idiomas. Consta que foram republicadas também em outros periódicos, mas não no NYT, como uma série de boatos afirmou. " Veja matéria no YouTube. É imperdível. Veja também a resposta completa escrita de Cristovam.
São palavras de um grande brasileiro, respeitado pelo mundo todo por sua inteligência. É esta inteligência, criativa e surpreendente, que tem que ser empregada para construir as soluções das grandes questões que envolvem o Brasil.
Eduardo Buys
Blog do Varejo
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