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Tiradentes, aáspera estrada para liberdade


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Tiradentes ?Joaquim José da Silva Xavier

Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes) nasceu no ano de 1746, na fazenda Pombal, de propriedade de sue pai, às margens do rio das Mortes, perto de São João Del Rei, e tinha seis irmãos. Servindo desde dezembro de 1775 na 6º Companhia dos Dragões, o regimento de cavalaria regular de Vila Rica, o alferes Joaquim José da Silva Xavier era, na década de 1780, um dos homens mais conhecidos da região. Após a Morte prematura de seus pais, foi morar com um padrinho, o dentista Sebastião Ferreira Leite, e foi com ele que aprendeu o ofício de arrancar dentes e fazer próteses. Assim, além da profissão, ganhou o apelido de Tiradentes, que ficaria para o resto da vida.
As características físicas de Tiradentes nunca puderam ser realmente conhecidas pela História, principalmente no que diz respeito ao seu rosto. Muitos artistas tentaram retratá-lo a partir de diferentes e minuciosas pesquisas, mas nenhum deles pôde apresentar uma retratação real do alferes.
Antes de Tiradentes ingressar na vida militar, fez quase tudo. Foi tropeiro, minerador, enfermeiro e boticário. Nos Dragões entrou com o posto de alferes, uma espécie de segundo-tenente, mas nunca passou disso. Brasileiro, sem família importante e sem contatos políticos, jamais foi promovido. Em 1787, irritado essa situação na tropa e sempre apertado por problemas de dinheiro, licenciou-se do regimento e foi para o Rio de Janeiro tentar o sonho de empresário. No Rio de Janeiro tinha planos para a construção de armazéns comerciais no cais do porto e um ambicioso projeto de canalização dos córregos para o abastecimento de água da cidade. Permaneceu na cidade até agosto de 1788 e seus planos não saíram do papel. Mas foi durante sua estada na capital da Colônia que concatenou melhor suas idéias, na cidade ele entrou em contato com as novas idéias políticas e filosóficas recém-chegadas da Europa. Esses novos pensamentos o influenciaram fortemente. Ao voltar para Vila Rica, em 1788, passou a divulgar em público os propósitos do movimento mineiro. Encarou seriamente sua participação num movimento de libertação da exploração colonial e definiu sua vida.
No ano de 1789, Tiradentes foi traído por Joaquim Silvério dos Reis, e foi preso no Rio de Janeiro. Ficou confinado em uma cela durante três anos e no processo de investigação conhecido como devassa, foi interrogado quatro vezes e confrontado com todos aqueles que o denunciaram. Assumiu a responsabilidade da conspiração, inocentando os outros co-réus. Através de uma confissão minuciosa, Tiradentes assumiu toda a responsabilidade pelo movimento. Fez questão de aparecer como o responsável pelo envolvimento e articulação das pessoas em torno do projeto revolucionário. Ao mesmo tempo, buscou situar sua posição de rebeldia como resultante de uma insatisfação pessoal, por não ter sido promovido na carreira militar. Era um certo recurso tático, talvez acreditando que se minimizasse o posicionamento político propriamente dito. Tiradentes esperava conseguir descrédito da periculosidade do movimento e, consequentemente, obter atenuante para suas ações. Seja como for, Joaquim atraiu definitivamente a força da repressão para sua cabeça, mas o fez com extraordinária dignidade.
Em 18 de abril de 1789, Tiradentes ouviu sua sentença de morte. Antes de ser enforcado no campo da Lampadosa ? atual praça Tiradentes ? no Rio de Janeiro, disse: ?Cumpri minha palavra! Morro pela liberdade!?.
O corpo de Joaquim José da Silva Xavier foi esquartejado e a cabeça exposta em Vila Rica. Os outros pedaços foram espalhados pelo caminho, seus bens confiscados e sua memória difamada. Só em 1822 Tiradentes foi reconhecido como mártir da Conjuração Mineira e em 1865, proclamado Patrono Cívico da nação brasileira.
Tiradentes só começou a ser cultuado, 98 anos depois de sua morte ? sendo considerado herói nacional a partir de 1980. A imagem de mártir e patrono da nação foi construída pel


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