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Análise sobre a negativa de Lula em visitar o túmulo de Theódor Herzl


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Em princípio cheguei a pensar e a deixar me envolver pelo tom que a mídia brasileira conferiu a este episódio, ou seja, o de que tenha sido uma gafe a negativa por parte do presidente Lula em visitar o túmulo de Theódor Herzl.

Mas conversando com alguns amigos que moram em São Bernardo do Campo, descobri algo que me foi transmitido por parte deles.

Estes amigos são libaneses, filhos de libaneses, alguns sírios e todos muçulmanos.

Afirmaram para mim que Lula tem certa simpatia com os árabes e a colonia árabe de São Bernardo do Campo, onde não raramente visita a mesquita árabe na cidade.

Isso eu chegaria a ignorar não tivesse ouvido o discurso de Lula na Palestina ao lado de Mahmoud Abbas:

"Sabemos qual é o primeiro desafio nessa caminhada. Vencer o cruel bloqueio que vem sofrendo o povo palestino. O muro de separação cobra um alto preço em termos de sofrimento humano e prejuízo material, sobretudo na Faixa de Gaza".

"A asfixia imposta à Cisjordânia e a Gaza impede que a Palestina se beneficie dos fluxos de comércio internacional", disse Lula, prometendo ajudar na busca de uma solução que permita a criação de um Estado palestino.

Essas palavras em favor de um Estado Palestino soberano e atacando o muro que divide os dois Estados não foi o mesmo tom aplicado no discurso diante de Shimon Peres.

A diferença entre a forma como Lula tratou a questão palestina de um lado e de outro, evidencia sua proximidade e sua iniciativa em defesa do Estado que se apresenta em menor condição, ou seja, o lado mais fraco.

Lula tem uma tendencia natural a se voltar para o lado mais fraco. O que espero é que essa tendencia não venha a se converter em problemas, ou sanções comerciais contra o Brasil no futuro bem próximo.

O que de certo modo favorece essa análise e essa maneira de interpretar a questão palestina é o fato de que Israel esteja criando dificuldades na conversação ao pretender construir 1.600 moradias na Cisjordania, onde seria o loca pretendido pelos palestinos para edificar sua capital.

Isso está sendo prejudicial até pelo ponto de vista do governo dos EUA.

Portanto, Lula pode ter se aproveitado do cenário para deixar claro sua preferencia e seu interesse em defender os palestinos.

Só espero que não se reflita em problemas no futuro.


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