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Entre ecorrevolucionários e ecorreformistas, O PAPEL DA MÍDA


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Há uma batalha surda sendo travada, em escala global, diante dos nossos olhos. Trata-se de uma disputa sobre o significado de uma palavra que tem ocupado lugar central nas preocupações mundiais e, principalmente, nas sociedades industrializadas: sustentabilidade.

Não é uma palavra de tom difícil e nem tão controversa a ponto de instigar tanta confusão. Para a questão ambiental, o desenvolvimento sustentável ganhou notabilidade com o Relatório Brundtland, publicado em 1987. O documento define o que é sustentabilidade: permitir que as gerações futuras possam usufruiur, no mínimo, dos mesmos recursos naturais que disposmos hoje.Trocando em miúdos, trata-se de retirar do meio ambiente mais do que se possa repor.
Na prática, a sustentabilidade pode ser afirmada e exercida de muitas maneiras distintas e até contraditórias. Atualmente podemos distinguir duas interpretações fundamentais sobre o significado social do termo: a primeira, dominante nos meios empresarias, defende a idéia de que são necessárias mudanças na forma de gerir as empresas e no comportamento dos indivíduos para permitir a continuidade da reproduçã da sociedade de consumo.

A segunda, oriunda de pequenos grupos de ativistas, em sua maioria (mas não somente) engajados com a chamada questão ambiental, reinvidica mudanças na sociedadede consumo para garantir a continuidade da espécie humana.

Os claros sinais dos efeitos nefastos da ação humana sobre o planeta - que ganharam espaço na agenda pública após a divulgação dos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) - mostraram o quanto a questão da sustentabilidade é essencialmente política.
A modernidade industrial, tão bem representada pela linha de montagem fordista, legou avanços concretos, ainda que mal distribuídos, na qualidade de vida das sociedades. Mas, ao mesmo tempo, deixou à disposição da humanidade, pela primeira vez na história, os meios necessários para uma completa extinção de nossa espécie e de tudo mais que nos cerca.

A batalha qe se trava é muito mais sobre o âmbito e o alcança dessas mudanças. Podemos identificar os pólos da disputa criando neologismos a partir de uma dicotomia clássica da política: os ecorrevolucionários e os ecorreformistas.

Na batalha sobre as possíveis respostas a essa fudamental questão está em jogo nada menos que o futuro das sociedades. Trata-se, em última instância, de uma questão de interesse das próprias empresas jornalísticas: evitar a extinção de leitores, telespectadores e ouvintes.



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