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Os meios de comunicação
fazem parte de uma evolução da humanidade. Foram criados para propiciar mais
velocidade na difusão de informações ao maior numero possível de pessoas. Esses
recursos deveriam ser utilizados para o bem, pois têm como função propagar
informações, e conscientizar a população de tudo que está acontecendo, ou seja,
?desalienar?.

Para tanto vamos abordar
dois pontos vitais nessa problemática, um deles é a falta de escrúpulos e de
ética da política brasileira, e o outro é o analfabetismo funcional que vem se
alastrando pelo pais, ou seja, a falta da capacidade na interpretação de textos
e situações. O jornal Zero Hora traz pesquisa significativa a esse respeito:

Apenas
25% dos brasileiros entre 15 e 64 anos são capazes de ler, entender o que está
escrito e escrever corretamente, enquanto 8% são analfabetos, de acordo com
pesquisa de uma organização não-governamental ligada ao Ibope.

Outros
dois grupos formam os chamados "analfabetos funcionais": embora
saibam ler e escrever não têm como usar esse conhecimento para entender mais de
uma frase. Eles constituem 67% dos brasileiros (Zero Hora, 09/09/2003).

Dados como esses só vêm a
comprovar que nos últimos trinta anos o ensino das escolas brasileiras não
tiveram melhora alguma em termo de conteúdo. O governo acredita, ou melhor,
finge acreditar, que basta investir na forma, ou seja, sala de aula, merenda,
computadores, Internet, entre outros. Não estou dizendo que todas essas
melhorias não sejam importantes, são, mas só elas não bastam.

Partindo da total ou parcial falta de compreensão na
leitura das informações e na análise dos textos divulgados, pode ser percebido
um segundo problema. É que com a evolução dos
meios de comunicação e com a abrangência dos mesmos, ficou mais fácil para os
alunos, estudar ou ?copiar?, muitas vezes nem isso, basta imprimir. Isso faz
com que as pessoas passem a decorar, não a pensar e a compreender, e logo
esquecem de tudo ou de quase tudo.

As más línguas costumam
dizer que os brasileiros têm memória curta, mas será que a culpa é da memória
ou da forma como as pessoas assimilam as informações recebidas? Segundo Luciano
Pires ?É característica do brasileiro aplicar pouco ou nenhum tempo na reflexão
sobre as informações de que dispõe. Estudar, comparar, discutir, investir tempo
na tentativa de projetar cenários futuros... não, isso não é coisa de
brasileiro. E, com tanta informação disponível, Deus me livre! Dói!? (PIRES,
2003).

Como foi visto a mídia se
torna um alvo certo, é muito mais fácil pôr nos meios de comunicação a
responsabilidade pela preguiça cultural que se alastra pelo brasil. Em um mundo
cada vez mais globalizado a mídia faz o seu papel na sociedade, o de tornar o
mundo cada vez ?menor?. Mas, ifelizmente não só com esse intuito que ela está
sendo utilizada, as informações são manipuladas de acordo com o interesse da política
pública. Um bom exemplo da distorção da função original de algo, é a bomba atômica,
foi criada para salvar vidas, mas foi utilizada para matar, destruir e ameaçar.

A culpa não é dos meios
de comunicação, mas sim dos fins para que estão sendo utilizados e da forma que
estão sendo editados. Uma matéria bem escrita não conta só o lado ruim, nem só
o que aconteceu. Ela conta o porquê, onde, como, quem, quando, quais as conseqüências.
Informa o leitor, o deixa aberto para discussões futuras sobre o assunto
abordado.

A mudança no sistema
educacional é lenta, mas cabe a sociedade questionar e cobrar posições do governo,
assim lutando na construção de um pais melhor. Mas, não basta só isso, a
população precisa está atenta diante das informações recebidas. Não se pode
acreditar em tudo o que é dito. Deve-se ter como obrigação buscar mais de uma
fonte sobre o que está sendo abordado. E, antes de tudo, deve-se ler, ler
muito, sobre assuntos variados, pois só assim o senso critico é formado.

Com isso o poder de
persuasão da mídia diminui e a população pode modificar ou reescrever a sua própria
história, sobre tudo passar a conhecer e exercitar os seus direitos de cidadão.

Referências

PIRES,
Luciano; Brasileiros Pocotó: reflexão
sobre a mediocridade que assola o Brasil; São Paulo; Ed. Frente e Verso;
2003.

Site

<http://zerohora.clicrbs.com.br/>



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