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O cavalheiro do séc. XXI


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Estou farta! Farta,farta,farta... Revistas femininas onde colocam a futilidade, a aparência e as contas bancárias acima de qualquer esforço mental. 

    Já não sei se devo rir às gargalhadas ou chorar quando leio determinadas barbaridades nas leituras disponíveis em salões de cabeleireiro. E  pior!!..Mas será que alguém me consegue explicar porque é que colocam sempre nas capas uma qualquer modelo feminina ( como visão daquilo que deveríamos ser, segundo a sociedade escrava da aparência...)? Não sei se já repararam , mas as revistas masculinas não colocam o Brad Pitt ou o George Clooney semi-despidos nas suas capas...Esses sim deveriam ser a imagem primordial ao abrir uma revista feminina! Mas enfim, adiante...Já farta das bisbilhotices( e estou a ser simpática, porque se não o fosse, teria de utilizar um termo como "aberrações literárias") destas revistas femininas cujo único objectivo parece ser putrificar os nossos neurónios, dei por mim a  ler uma revista masculina, GQ, apenas com o intuito de verificar se os nossos " inimigos" também estão sujeitos a tanta escravidão de aparência ou lixo literário. Surpreendentemente, após abrir a primeira página onde figurava uma actriz bem conhecida em trajes menores ( parece que os literários das revistas masculinas sabem como apanhar o público alvo!!), o conteúdo, embora não seja propriamente Shakeaspeare ou Fernando Pessoa, é algo que tem utilidade: simplicidade, clareza e objectividade.

Um artigo com especial interesse: "50 Regras para ser um cavalheiro em pleno séc. XXI".

Em síntese, um artigo em 50 tópicos que elucida os nossos queridos "inimigos" em relação à forma como se devem ou não comportar perante uma mulher, desde o que deve ou não vestir, que perfume usar,que atitude ter, o que dizer e acima de tudo o que não dizer...enfim, um autêntico manual. Até para se lidar com uma feminista ou para terminar uma relação com determinada atitude ou elegância tiveram direito a 2 ou 3 tópicos no referido artigo. E claro, não podiam deixar de mencionar que estamos no séc. XXI e o cavalheiro já não é aquele senhor de sapatinho de verniz e engravatado que abre a porta do carro á senhora que o acompanha...

Interessante, prático,objectivo e com uma linguagem clara e perceptível para qualquer tipo de literado.

E fez-se luz...Parece que há muito tempo os meus queridos "inimigos" sabiam perfeitamente o que me dizer ou como se comportar à minha frente. Afinal de contas, têm um manual, não é?

Os manuais femininos, infelizmente, apenas nos ensinam onde comprar aqueles sapatos de salto alto que ficam a matar com aquele vestido e, depois disso, estamos por nossa conta...provavelmente cheias de dores nos pés!!


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