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O desafio da morte


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OLIVEIRA, Abílio, O desafio da morte

Palavras-chave: morte, ocidente

O assunto principal deste livro é a morte e ela é descrita desde a pré-história até ao século XX. Vamos dar um ?salto? a cada época?Na pré-história era natural à qual viria outra vida, no entanto o receio aos mortos inspirava-os religiosamente e foram feitos antas e dólmenes para servir de monumentos funerários. Para a civilização egípcia a crença na vida após a morte e a permanência das almas na terra era real, como tal, a morte era um rito de passagem e uma iniciação ao além. Os faraós eram enterrados nas pirâmides. No período da Grécia Antiga, a acima referida era temida pelos cidadãos comuns, mas não pelos filósofos como Pitágoras, Sócrates ou Platão, pois encaravam-na com naturalidade e alegria devido à alma se libertar do espírito. Com o Império Romano há um afastamento dos mortos da cidade e aparecem as carpideiras (mulheres contratadas para chorar o morto). Já com a Idade Média as pessoas morriam na cama e de seguida era feita uma cerimónia pública. Também eram enterradas dentro das igrejas e das cidades (de forma desordenada e mal executada), excepto os pobres cujos cadáveres eram deixados à porta da igreja. O Renascimento e a Época Barroca trazem uma menor preocupação com a morte, embora cresça a preocupação com as pessoas mais próximas e amadas. Ocorre uma alteração no século XVI, a ?morte ruptura? segundo a qual o homem é afastado da sua vida e lançado para um mundo irracional, violento e cruel. Na Época Romântica, o luto é constante e mórbido e a morte não é aceite, no entanto, é admirada pela sua beleza. Há uma procura da dignidade das sepulturas porque existe uma saturação de mortos nas igrejas e nos cemitérios. No Século XX após os anos 50, ela passa a ser vergonhosa e as pessoas morrem sós no hospital. Além disso o luto tende a desaparecer e ela torna-se tabu. Um outro tipo é a ?Morte à americana?, onde há um mascaramento através do embalsamento dos mortos e surgem os ?funeral directors? (onde é dada uma ajuda na recuperação da perda por parte da família). Aqui o luto está ausente.


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