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Kvurty, uma sociedade secreta


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KVURTY, uma sociedade religiosa secreta




Está história aconteceu nos anos
20 na fronteira da Hungria com a Romênia, países da Europa Central onde se
situam os montes Cárpatos.

Em uma expedição de arqueologia
por aquela região estava com um casal de amigos: Karl e Lulibeth. Na época, éramos
jovens, tinhamos uns 30 anos de idade. Nós estávamos viajando por aquela
região em busca de vestígios de uma antiga sociedade religiosa que segundo os
moradores, tinha cultos secretos.

Já havíamos percorrido vários
Kilômetros por uma região pedregosa e montanhosa sem, no entanto, ver nada de interessante em nossa missão.

De repente, deparamos com um
imenso despenhadeiro de aproximadamente 1000 metros de profundidade. Lá no fundo,
dava para ver luzes, pois anoitecia.

Ao longo do penhasco, havia uma
espécie de escada cavada toscamente nas rochas como única forma de acesso.
Nossos corações se encheram de alegria, pois depois de tanto sacrifício a tão
sonhada sociedade estava ali quase aos nossos pés.Ao descermos, tomamos muito cuidado,
pois as pedras da escada estavam cobertas por limo (lodo), qualquer descuido
poderia cair naquele abismo.

Karl e
Lulibeth estavam acima do peso e com pouca agilidade, por isso, demoramos na descida quase 3 horas. Após este tempo, chegamos ao fundo, num vale extremamente
verdejante, o novo ambiente era muito diferente de onde descemos, lá , tudo era areia e pedras.


O
templo era realmente muito antigo, todo ornamentado com ossos humanos, peles e
pedras. Era todo revestido de mármore branco.Assim que descemos os últimos
degraus, uma espécie de Abade veio ao nosso encontro. Ele tinha um ar de
autoritário e foi logo exigindo de nós uma quantia de 12.000 Euros para cada
dia que permanecêssemos naquele templo fazendo nossa pesquisa, caso contrário, seríamos
punidos pela invasão.Não tínhamos a quantia exigida
ajuntando todo o nosso dinheiro não chegou nem a 2000 Euros. Então, o tal Abade
chamou os guardas do Templo e mandou nos prender. No dia seguinte, pude
perceber o que havia naquela masmorra, outros presos nas mesmas condições.Durante os cultos, sempre nas madrugadas,
eles sacrificavam os prisioneiros ao Deus Sol. Como os Astecas, Mais e Incas,
também arrancavam o coração em oferenda.Por sorte, meus amigos foram
mortos antes de mim. Lulibeth além de ser sacrificada, foi estuprada várias vezes
pelo tal Abade e seus algozes.Na mesma noite em que meus amigos
foram mortos, percebi que o carcereiro tinha esquecido de trancar com a trava a
porta da cela onde eu estava. Enquanto cantavam em êxtase, pois usavam chás
alucinógenos (talvez folha de papoula muito comum na região), saí bem devagar e
depois do lado de fora, mesmo na escuridão corri sem parar. Percebi que estava
em uma mata fechada, foi aí que percebi que o templo perdido de Kvurty era
protegido pela mata e o despenhadeiro. A vegetação machucava meu rosto e meu corpo,
à medida que corria sofria várias feridas e arranhões que ardiam sem parar.O Abade mandou em meu encalço
seus guardas armados e vários cães. Para evitá-los passei lama por todo meu
corpo que achei na beira de um pequeno riacho. Ao amanhecer, exausto, com sede,
frio e fome, cheguei até uma estrada, onde por sorte, fui resgatado pela
polícia de Bucareste. Fiquei uma semana hospitalizado e, em depoimentos às
autoridades federais da Hungria, denunciei o tal Templo e sociedade de Kvurty.
A polícia Federal daquele país fez inúmeras buscas na região e não encontrou
nenhuma pista do tal Templo.


Por fim, chegaram à conclusão de que
tudo não passou de um sonho, uma aventura criada pelo meu subconsciente. Para as autoridades, nada do
que revelei era verdade. Hoje passado 60 anos, resolvi revelar ao mundo a
minha descoberta, escrevendo esta história. Nela , juro que Kvurty existe mesmo, caso duvide, forme uma nova
expedição e vá para a Hungria (...)


Boa sorte!!!!!!!


CHICOVSKY / 2008




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