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A época do Natal é a mais cara de todos os tempos


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Conforme o escritor William Douglas expressa em um artigo sobre as festividades natalinas (Matem o Papai Noel), o objetivo destas comemorações é ?reunir as pessoas ao seu redor para prepará-la (a árvore-de-natal) e, depois, receber as caixas de presentes ? fakes ou não ?, mas que cumprem a lembrança do gesto recíproco de trocar presentes? (DOUGLAS, 2009). Mas o que dizer dessa época que está sendo desprezada por muitos, e que perdeu a graça (há muito, vamos combinar!), caindo apenas na formalidade da tradição de algumas famílias?

Atualmente, o Natal tornou-se mais caro, pra não mencionar que veio a ser consumista, produzindo receitas fartas de dívidas para quem comemora a ocasião tradicionalmente. Ganha-se muito dinheiro com presentes, árvores-de-natal, fogos de artifícios e até mesmo símbolos religiosos da cristandade ? e várias instituições vem faturando boas ?merrecas? de ?renda extra?. Interessante o que Douglas argumenta sobre essa época mais que lucrativa: ?pode ser que o final do ano seja mesmo uma ocasião pra festas, presentes, muita comida e bebida e só. Nesse sentido, Papai Noel é um bom representante desse sistema <...>. Fogos de artifícios, ilusão, fuga, omissão, acho que tudo é parecido <...> Para quem acha um exagero, lembro que mataram Jesus na Palestina e, pouco a pouco, nos tempos de Natal?.

Sem falar também na hipocrisia das pessoas, cujos indivíduos te cumprimentam com um afável ?feliz natal? ou ?feliz ano-novo? ? é um vizinho que nunca fala com as pessoas, ou aqueles colegas de trabalho que nunca dão um bom-dia, e até finge que não te conhece. Amigo secreto (ou oculto) é outra armadilha das festividades natalinas. na verdade, até mesmo aqueles colegas de trabalho desconhecidos receberão presentes, pelo menos a um você dará um presente (quer mesmo compartilhar presentes com algúem que só te diz: "olá", ou "bom dia"? Nem vai querer dizer para os outros que conhece este amigo oculto, o qual é deveras "oculto" para você...). Durante todo o ano deveria ser como objetivo aproximar pessoas, quebrar tabus e preconceitos. Caro leitor, convenhamos que um dia só no ano não irá erradicar ou, pelo menos, combater o racismo, a discriminação social, a fome, as diferenças culturais, e por aí vai.

Ainda, segundo o escritor, o Natal não seria um período de ?apenas um momento de consumo, gastos e materialismo?. Comprar em lojas nesta época é uma verdadeira arataca. As altas vendas necessitam de mais vendedores, e as empresas contratam mais funcionários, muitos deles sem qualificação adequada, os quais acabam constrangendo e "estressando" as pessoas que visam comprar nos estabelecimentos comerciais (se nos dias normas às vezes já somos mal recebidos, imagine no Natal...). É realmente um absurdo os preços no Natal. Com certeza, as pessoas se enchem de dívidas, além das já feitas ? matrícula escolar, papelaria, anuidades de cartões de créditos, IPTU, licenciamento de veículos etc. (ufa!).

Respeitando cada idéia, veja o leitor como lhe cabe entender os pensamentos colocados até aqui. Vale lembra que é preciso equilíbrio em tudo o que se faz, e até em festas. Se você tem dívidas a pagar, por que não começar a eliminá-las agora, antes do ano que vem? Vai continuar empurrando com a barriga as futuras, inúmeras e problemáticas dívidas enormes (? bolas de neve?)? Se não acha graça no Natal, para que comemorar? Se o Natal não faz nenhum sentido para vocês, viva cada dia como se fosse o mesmo, ou pelo menos como trivial.



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