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A INDÚSTRIA CHOCOLATEIRA NO BRASIL


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Em 1972, 226 anos depois da chegada do cacau no Brasil, a situação do mercado brasileiro de chocolate não era das mais promissoras; nem para os produtores de cacau e nem para a indústria do chocolate.Para todos, a grande pergunta era: por que o brasileiro consome chocolate em tão pequena quantidade? Pela qualidade do produto? Não, a indústria brasileira já possuía tecnologia capaz de produzir chocolate à altura dos melhores do mundo, com uma grande variedade de produtos e sabores. Então, seria o clima tropical? Nada disso, a Colombia na zona tórrida, consumia 10 vezes mais que o Brasil. Seria o poder aquisitivo do brasileiro? Também não, mais uma vez a Colombia como exemplo. Lá o poder aquisitivo não era maior que o nosso e os números provam o sucesso do produto naquele país.Pesquisas foram feitas e a resposta veio do maior juiz: o consumidor. Até 1972 o chocolate era visto pelo consumidor brasileiro apenas como guloseima, coisa para crianças e mulheres da classe A, assim mesmo em ocasiões especiais. Havia também muitos preconceitos contra ele: "engorda", "é quente", "dá espinhas", "ataca o fígado", "dá alergia", "estraga os dentes" e outros menos cotados. E mais, a pesquisa revelou que as donas de casa se consideravam culpadas de má administração do orçamento doméstico se incorporassem às compras habituais um ítem "supérfluo" e dispensável, o chocolate era visto apenas como guloseima. O perfil do consumidor era totalmente negativo. Todos ficavam relutantes diante do produto, menos as crianças, é claro, as grandes consumidoras. Assim, era necessário fazer alguma coisa, mudar a trajetória do produto.Grandes soluções são sempre precedidas de grandes idéiasEm 1971, em reunião realizada no Equador, os países produtores de cacau decidiram lançar a idéia da realização de CAMPANHAS NACIONAIS, com o objetivo de incentivar o consumo do chocolate. Os produtores brasileiros trouxeram a idéia para cá e iniciaram a sua divulgação, por intermédio do Comitê Nacional de Expansão do Consumo Interno do Chocolate, órgão criado no âmbito da ABICAB e do qual participaram as empresas fabricantes de chocolate e o próprio Governo, através da CEPLAC - Comissão Executiva do Plano de Recuperação da Lavoura Cacaueira.O objetivo principal dessa união de esforços era promover a Campanha Institucional, no Brasil, para incentivar o consumo do chocolate, mudando a imagem do produto perante os consumidores. E, a partir de sua realização, criar o hábito de consumo, dando ao chocolate um novo e permanente dimensionamento no mercado.A Campanha Institucional do Chocolate, realizada por 11 anos sem interrupção, nos principais meios de comunicação, baseou-se, fundamentalmente, nos aspectos alimentícios, gustativos, energéticos e de preço, com os temas:- O MAIS GOSTOSO DO CHOCOLATE É SER ALIMENTO- CHOCOLATE ANIMA A VIDA- COMA CHOCOLATE. ENERGIA QUE DÁ ÁGUA NA BOCA- CHOCOLATE, ENERGIA PARA TODO DIA- CHOCOLATE É ENERGIA QUE NÃO PESA NO SEU BOLSOGraças a esse trabalho, foi possível mudar a imagem do chocolate, junto aos consumidores nacionais. Em 11 anos, a produção nacional do chocolate cresceu de forma constante e expressiva, 163%. Quando do início da Campanha, em 1973, a produção brasileira de chocolate era de 46.000 toneladas. No seu final, em 1983, era de 121.000 toneladas.O crescimento do consumo se manteve, mesmo após o término da Campanha Institucional Coletiva.Hoje, o chocolate no Brasil é considerado por todo o universo consumidor como um alimento moderno, que repõe as energias gastas no dia-a-dia. A LINGUAGEM DO CHOCOLATEEm muitos países, os chocolates são obrigatórios no Dia dos Namorados. A linguagem do chocolate também é usada em outros tipos de comunicação. Dar uma caixa de bombons pode significar "feliz Natal", "feliz Ano Novo", "feliz aniversário", "boa viagem", "desculpe-me", "saúde" etc. Muitos pais recompensam o comportamento exemplar ou o bom desempenho escolar dos filhos com bombons e tabletes. Transformado em coelhos e ovos, que representam a Ressureição de Cristo, o chocolate adoça a Páscoa das crianças e adultos. Na vida de cada um de nós, é o doce que se mistura às melhores lembranças da infância. BIBLIOGRAFIA:1. "Do Cacau ao Chocolate" - Nestlé2. Material promocional da Campanha Institucional do Chocolate - ABICAB Buscar: IrDuci Button Araraquara-SP


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