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CItações de Sobre a Lei de Amparo aos Pobres de Malthus
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Segue algumas citações do texto "Sobre a Lei de Amparo aos Pobres" de Malthus.
?A fim de remediar os frequentes sofrimentos dos pobres têm sido instituidas leis para impor sua assistência; <...> É de se temer, todavia, que embora isto possa ter aliviado um pouco a intensidade da desgraça individual, tenha espalhado o mal num âmbito muito maior.? (p. 66) ?A princípio pode parecer estranho, mas acredito que é uma verdade que, através do dinheiro, não posso elevar a condição de um homem pobre, capacitando-o a viver muito melhor que anteriormente, sem prejudicar proporcionalmete outros homens da mesma classe.? (p.67) ?<...> A ascenção dos salários tende necessariamente a desempregar um maior número e a evitar completamente os bons efeitos que, diz ele, surgem às vezes de um ano de escassez moderada, ou seja, o de fazer as classes mais baixas do povo trabalharem mais e se tornarem mais cuidadosas e industriosas.? (p. 75) ?<...> Ao mesmo tempo devemos não esquecer que tanto o humanitarismo como a boa política requerem imperiosamente que ofereçamos todas assistência aos pobres nas ocasiões em que a natureza do caso o admita. <...>? (p. 76) ?As leis inglesas de amparo aos pobres tendem a deprimir a condição geral dos pobres das duas seguintes maneiras. Sua primeira tendência óbvia é a de aumentar a população sem aumentar a comida para seu sustento. Um homem pobre pode se casar tendo pouca ou nenhuma perspectiva de sustentar sua família sem o auxílio das paróquias. Pode-se, então, dizer que estas criam pobres que mantêm: e, como em consequência do aumento populacional as provisões do país devem ser distribuídas em menores proporções a cada homem, é evidente que o trabalho daqueles que não são mantidas pela ajuda paroquial comprará em menor quantidade de provisões do que antes e, consequentemente, mais dentre estes trabalhadores ser levados a solicitar auxílio. Em segundo lugar, a quantidade de provisões consumida nas casas de trabalho por uma parte da sociedade que não pode, em geral, ser considerada como a mais valiosa diminui a porção que, de outra forma, pertencia a membros mais industriosos e valiosos e, assim, da mesma maneira, força amis gente a se tornar dependente. <...>? (p. 77) ?<...> Usando a expressão vulgar, os pobres laboriosos parecem viver da mão para a boca. <...>? (p. 78) ?Constitui um queixa geral entre os industriais que os altos salários arruinam seus trabalhadores; <...>? (p. 78) ?Estes males resultantes das leis de amparo aos pobres parecem ser irremediáveis. Se tiver que distribuir auxílio a uma certa classe de pessoas, deve ser instalado em alguma parte um poder de discriminar os objetivos adequados e de administrar as responsabilidades das instituições que se tornarem necessárias; <...>? (p. 79) ?Essas fortes indicações da ineficiência das leis de amparo aos pobres podem ser consideradas não apenas como provas incontrovertidas do fato de que elas não cumprem o que prometem, mas também como suporte da suposição mais poderosa de que elas não o podem fazer. <...>? (p.86)
Referência bibliográficas
MALTHUS, Thomas Robert. Economia. São Paulo, Editora Ática, 1982.
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